No Carnaval.
Tinha um tempo que no carnaval tinha alguma coisa pra se fazer a tarde, em beira de praia ou mesmo no centro dos bairros. Hoje o carnaval popular se resume a uns coretos mequetrefes espalhados onde se aglomeram um monte de bêbados vestidos de piranha, a maioria fica agarrando de forma até bruta a gente que passa, que às ezes não quer ser lanbuzado de gliter e suor e ficar com cheiro de cc. As mulheres, - as piratas, as legais estão em casa ou acompanhadas - cada vez com menos roupas, o que seria bom, se fosse as bonitas, mas não... o tamanho da roupa é inversamente proporcional à feiúra delas, e mais vulgares.
Sempre vai ter um que vai falar que carnaval é bom pra pegar geral. Bom, o meu conceito de pegar é muito mais que dar um boijo e riscar um pauuzinho no papel para comparar com o papel dos amigos. Neguinho sai beijando duas, três, quinze... a única coisa que consegue é um sapinho, ou uma herpes. Sexo que é bom, só o último, mas até lá, o que será que enada fazendo por tabela? Eca. Deve ser interessante ouvi os pegadores (sic) tirando onda entre eles: ‘Sabe aquela menina? Aquela ali de saia curta e com a barriga por cima da saia? No sábado de canaval fui o 27° a pegar, hoje foi só o 15°. Sou ph*da’. Hilário ou deprimente?
Isso sem contar a violência crescente e ao que chamam de música. Engraçado, carnaval deveria tocar as marchinhas, sambas enredo e até xulé-music estaria dentro do clima. Mas eu já ouvi música de festa junina, rock (anos 50 - aquele disco de remixes do Jive Bunny) e, é calro, pornofunk. Não tem nada a ver com carnaval, mas como é música de bunda, é tocada.
Ficar em tumulto vendo gente feia e/ou bêbada, vulgaridades e, agora, aquelas espuminhas irritantes nunca foi a minha. Sempre que pude viajei para uma praia, mas tem anos que não rola. E ficar no Rio, pra quem não é fã de carnaval, é perda de tempo. Não acontece (quase) nada na cidade fora desse eixo. E o pouco que acontece tem um preço exorbitante, ou não é divulgado. Justo para que participemos, obrigados, do carnaval popular.
Tinha um tempo que no carnaval tinha alguma coisa pra se fazer a tarde, em beira de praia ou mesmo no centro dos bairros. Hoje o carnaval popular se resume a uns coretos mequetrefes espalhados onde se aglomeram um monte de bêbados vestidos de piranha, a maioria fica agarrando de forma até bruta a gente que passa, que às ezes não quer ser lanbuzado de gliter e suor e ficar com cheiro de cc. As mulheres, - as piratas, as legais estão em casa ou acompanhadas - cada vez com menos roupas, o que seria bom, se fosse as bonitas, mas não... o tamanho da roupa é inversamente proporcional à feiúra delas, e mais vulgares.
Sempre vai ter um que vai falar que carnaval é bom pra pegar geral. Bom, o meu conceito de pegar é muito mais que dar um boijo e riscar um pauuzinho no papel para comparar com o papel dos amigos. Neguinho sai beijando duas, três, quinze... a única coisa que consegue é um sapinho, ou uma herpes. Sexo que é bom, só o último, mas até lá, o que será que enada fazendo por tabela? Eca. Deve ser interessante ouvi os pegadores (sic) tirando onda entre eles: ‘Sabe aquela menina? Aquela ali de saia curta e com a barriga por cima da saia? No sábado de canaval fui o 27° a pegar, hoje foi só o 15°. Sou ph*da’. Hilário ou deprimente?
Isso sem contar a violência crescente e ao que chamam de música. Engraçado, carnaval deveria tocar as marchinhas, sambas enredo e até xulé-music estaria dentro do clima. Mas eu já ouvi música de festa junina, rock (anos 50 - aquele disco de remixes do Jive Bunny) e, é calro, pornofunk. Não tem nada a ver com carnaval, mas como é música de bunda, é tocada.
Ficar em tumulto vendo gente feia e/ou bêbada, vulgaridades e, agora, aquelas espuminhas irritantes nunca foi a minha. Sempre que pude viajei para uma praia, mas tem anos que não rola. E ficar no Rio, pra quem não é fã de carnaval, é perda de tempo. Não acontece (quase) nada na cidade fora desse eixo. E o pouco que acontece tem um preço exorbitante, ou não é divulgado. Justo para que participemos, obrigados, do carnaval popular.
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