abril 16, 2004

Inferno.
Não lembro onde eu li essa teoria, mas a idéia de que cada um tem um inferno personalizado me agradou bastante.

Até imagino o meu: em pé, numa fila de caixa automático, o diskman sem pilhas com duas mulheres falando sobre novelas ou qualquer outra coisa inútil atrás de mim. Vai ter um chato tentando puxar assunto mesmo eu querendo ignorar.

No caixa eletrônico, um só funcionando e o resto desligado, cada alma infeliz vai resolver conferir o extrato ali, isso depois de esperar chegar no caixa para procurar o cartão(ões) e o(s) papelzinho(s) com a(s) senha(s).

O som amabiente vai estar tocando um pagode mela-cueca e, do lado de fora, um carro tocando fanque alto. Só para dar um clima.

.::Melhor eu procurar uma religião urgente::.