maio 18, 2004

O corninho feliz.
O pior dessa história é que ela é verídica. Estava eu quinta-feira passada à toa, fazendo hora no colégio quando chega um indíviduo.

O pouca-sombra em questão trajava uma calça apertada estilo cowboy de festta de cidade do interior, camisa super esticada e por dentro da calça e um sapato tipo matador de baratas no canto da parede. Vou me reservar no direito de não comentar o cabelo emplastado de gel do indivíduo.

O cara chega, vai, olha uma sala e pergunta ao coordenador da noite sobra a turma. O coordenador diz que os alunos combinaram e saíram mais cedo.

O infeliz, ou melhor, o feliz indivíduo abre um sorrisão e fala, com orgulho: "Legal, peguei um furo". E vai, rindo à toa embora.

Se eu entendi bem, ele veio buscar a namorada, acredito eu, e ela saiu mais cedo com a turma sem avisa-lo. Se não o avisou e tinha marcado com ele, é porque queria dar um perdido nele.

Aí eu me pergunto, o que leva um cara que se pega no flagra tomando bola nas costas a ficar feliz desse jeito? Inguinorânça é mesmo uma maravilha!