Sociedades utópicas e Leonardo di Caprio.
Na última noite de carnaval reprisaram pela 50° vez A Praia. Acho que foi 37° vez que eu vi esse filme. Vendo mais uma fez esse flme eu continuo sem conseguir entender como tem gente que só consegue ver aquele filme como sendo uma história sobre drogas. É ter a mente muito fechada. Tudo bem que ninguém é origado a gostar do filme, mas é melhor falar simplesmente que não gostou ou que não entendeu do que querer justificar com falácias, ou explicando o filme de maneira fácil.
Não sei se sou só eu, mas eu vejo A Praia, de maneira geral, como uma prova de que sociedades utópicas nunca poderão existir. É só analisar a Comunidade do filme por partes.
Na primeira parte está tudo bem, mostra que existe uma hierarquia, alguém que lidera, que assume a responsabilidade pela tomada de decisões e pela organização da Comunidade. Isso é facilmente visto quando eles chegam na praia e são interrogados acerca do mapa, e se não teriam comentado daquele paraíso com ninguém. Depois, ainda nessa parte, mostra a organização no estilo cada um tem uma ocupação. Mostra também que não é permitida a saída de suas fronteiras, nem para tratamento dentário.
Até aí, tudo é perfeito. A utopia funciona desde que não haja problemas. Quando acontece o primeiro problema grave - o ataque de tubarão com um morto e um ferido - a coisa começa a desandar. Como o ferido não queria ser removido e seus gemidos de dor incomodavam o resto da comunidade, eles isolaram o coitado na mata para morrer sem incomodar ninguém. Probelma escondido é problema resolvido. Apenas uma pessoa, não por coincidência um dos últimos a chegar, foi contra esse ato.
No final, na hora de escolher entre um sacrifício ou o término da utopia, quase todos foram contra esse sacrifício. Apenas dois - a líder e seu namorado - defenderam a Comunidade. Não sei se, no mundo real, o comportamento da maioria seria esse. Somos condicionados a aceitar sacrifícios, sacrifícios dos outros, para manter nosso nível, nossa rotina., o status-quo.
Em uma Comunidade utópica, como a retratada no filme, tudo seria possível desde que os problemas pudessem ser esquecidos. Ignorados. A utopia só existe onde sacrifícios, indivduais ou coletivos, não sãonecessários. Esse filme deveria ser passado para o povo do Fórum Social qe luta contra o Capitalismo-Neo-Liberal-Globalizante, para que eles voltem à realidade e comecem a achar soluções viáveis para o mundo real.
Além de tudo, a trilha sonora desse filme é muito ph*da!
Na última noite de carnaval reprisaram pela 50° vez A Praia. Acho que foi 37° vez que eu vi esse filme. Vendo mais uma fez esse flme eu continuo sem conseguir entender como tem gente que só consegue ver aquele filme como sendo uma história sobre drogas. É ter a mente muito fechada. Tudo bem que ninguém é origado a gostar do filme, mas é melhor falar simplesmente que não gostou ou que não entendeu do que querer justificar com falácias, ou explicando o filme de maneira fácil.
Não sei se sou só eu, mas eu vejo A Praia, de maneira geral, como uma prova de que sociedades utópicas nunca poderão existir. É só analisar a Comunidade do filme por partes.
Na primeira parte está tudo bem, mostra que existe uma hierarquia, alguém que lidera, que assume a responsabilidade pela tomada de decisões e pela organização da Comunidade. Isso é facilmente visto quando eles chegam na praia e são interrogados acerca do mapa, e se não teriam comentado daquele paraíso com ninguém. Depois, ainda nessa parte, mostra a organização no estilo cada um tem uma ocupação. Mostra também que não é permitida a saída de suas fronteiras, nem para tratamento dentário.
Até aí, tudo é perfeito. A utopia funciona desde que não haja problemas. Quando acontece o primeiro problema grave - o ataque de tubarão com um morto e um ferido - a coisa começa a desandar. Como o ferido não queria ser removido e seus gemidos de dor incomodavam o resto da comunidade, eles isolaram o coitado na mata para morrer sem incomodar ninguém. Probelma escondido é problema resolvido. Apenas uma pessoa, não por coincidência um dos últimos a chegar, foi contra esse ato.
No final, na hora de escolher entre um sacrifício ou o término da utopia, quase todos foram contra esse sacrifício. Apenas dois - a líder e seu namorado - defenderam a Comunidade. Não sei se, no mundo real, o comportamento da maioria seria esse. Somos condicionados a aceitar sacrifícios, sacrifícios dos outros, para manter nosso nível, nossa rotina., o status-quo.
Em uma Comunidade utópica, como a retratada no filme, tudo seria possível desde que os problemas pudessem ser esquecidos. Ignorados. A utopia só existe onde sacrifícios, indivduais ou coletivos, não sãonecessários. Esse filme deveria ser passado para o povo do Fórum Social qe luta contra o Capitalismo-Neo-Liberal-Globalizante, para que eles voltem à realidade e comecem a achar soluções viáveis para o mundo real.
Além de tudo, a trilha sonora desse filme é muito ph*da!
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