setembro 26, 2005

A parte de cada um.

Todo mundo fala, sobre qualquer assunto, que devemos fazer a nossa parte. Todos dizem que fazer as próprias partes só que não existe nenhum tipo de resultado prático, o todo não é feito.
Eu faço a minha parte em algumas coisas, nas coisas que acho certo apenas. Não jogo papel no chão, não dou dinheiro para criança pedinte - sempre tem um adulto por trás - mas não gosto de alardear isso por aí.
Agora, a minha parte contra o fanque eu faço sempre. Na minha casa não entra fanque de maneira nenhuma. Não entra em rádio, cd, nem na tv. Agora que a grobo está fazendo um desserviço glamurizando uma tipo de (sub)cultura que as principais bandeiras são a vulgarização e desmoralização da mulher seguido de apologia à bandidagem que controla os bailes e o tráfico de drogas, vai ficar mais difícil ficar contra isso. Mas eu fico.
Sempre que na tv, pode ser no meio da novela, ameaça tocar fanque eu mudo de canal ou desligo a tv. É a minha parte. É o que eu posso fazer.
Sonho utopicamente que se todos que sentem a mesma ogerisa por esse troço fizerem isso, na hora que os medidores do Ibope mostrarem a queda da audiência eles param de tentar ferrar mais ainda com a sociedade através dessa (sub)cultura. Infelizmente nem todos fazem suas partes.