julho 27, 2004

Joelhos
Algumas coisas, convenções, até hoje não provaram sua utilidade. Não têm nem o menor sentido ou Nexo.
 
Fico imaginando (modo de dizer, nunca pensei nisso) o desconforto que é para uma mulher depois de colocar para fora do corpo um troço de três, quatro quilos que fica berrando, ter que deixar isso suga-la de três em três horas além de ouvir o choro (berro) da criança ainda tem que aturar a parentada encehndo o saco.
 
Que graça tem olhar uma criança que mal abre os olhos e fica babando o tempo todo, não se mexe é mole demais para se carregar e nem para peso de papel serve, já que faz xixi toda hora?? Não dá nem para brincar com ela/ele e ainda dá uma agonia pegar no colo.
 
Aí fica o povo todo falando alto e pegando a criança com a mão suja (alguém já viu alguém lavar a mão para segurar um bebê?), assustando a pobre alma. E a mãe, toda sem graça, querendo descansar mas, em nome da boa educação, tratando os outros relativamente bem sem poder mandá-los embora. A essa altura o pai está com os cunhados enchendo a cara, falando de futebol e outras mulheres e volta com a desculpa classicamente esfarrapada de "fui beber o xixi da criança".
 
O pior é quando eu ainda tenho que, por obrigações familiares, perder alguns minutos - ou horas - da minha vida para presenciar essas coisas.
 
E o joelho? Bom, é impressão só minha ou toda criança recém-nascida tem cara de joelho? Alguns joelhos  cabeludos, outros pelados, mas enfim, joelhos.