Politicamente Incorreto.
Sou politicamente incorreto e tenho orgulho disso. Não faço a mínima questão em esconder. Tenho um senso de humor, diagamos, alternativo, não tenho pena de quem não tem chance e, na maioria dos casos acho que é despreparo mesmo. Não costumo torcer pelo mais fraco.
Até uns cinco anos atrás isso não me trazia problemas, mas agora com a onda ridícula e ignóbil do politicamente correto, do cuidado para não ofender as ‘minorias’, não ser sexista gerou uma sociedade de hipoócritas. Hoje não é de bom tom expressar uma opinião se ela não for na linha da opinião da maioria, os chamado formadores de opinião (conseguiram esse cargo como? concurso?) ficam ditanto tudo o que devemos, ou melhor, os politicamente corretos de plantão devem pensar, falar e fazer.
Agora, enfrento vário problemas por fazer o que sempre fiz: falar o que penso como eu penso. Não sou preconceituoso, mas também não quero nem vou conviver com todo o tipo de gente. Sempre em uma discussão baseio meus argumentos em fatos, alguns de conhecimento público, outros de fontes, digamos duvidáveis, isso torna a tarefa do outro debatedor difícil.
Isso é criticado, não é aceito pensar por conta própria, não é aceito checar uma informação, a fonte e por que motivo ela foi liberada. Se eu fosse paranóico falaria que o conceito de PC é o primeiro passo para o controle total, como escrito em ‘1984’, do George Orwell.
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