outubro 31, 2004

Quando o paraíso é um inferno.
Esxistem poucos programas mais "de índio" do que ir à praia num domingo.
Além do trânsito cheio daqueles motoristas que só dirigem no final de semana e, por isso mesmo, dirigem de maneira lamentável, fazendo m* a torto e a direito, não tem lugar pra estacionar e é muito cheia. Por mais que você procure, vai cair perto de uma das figuraças irritantes típicas de domingueiros na praia.
Tem as crianças (ainda defendo áreas para com e sem criança, assim como fazem com fumantes) fazendo escândalo, pirraça, e correndo jogando areia em cima dos outros. Enquanto isso os pais só sabem ficar mangaçando e as mães falando "pára, filhinho" sem levantar da cadeira de praia.
Tem o povo que acha onde levar um micro system pra areia e ficar ouvindo fanque e pagode alto, simulando briga e esbarrando em todo mundo que passa perto. Engraçado que niguém pões som alto e faz essas palhaçadas ouvindo mpb ou rock 'n roll.
Não podemos esquecer os homens-bomba, exibindo sua musculatura quimicamente talhada em deterimento do cérebo, jogando frescobol na linha d’água como se a praia fosse deles, impedindo qualquer um de passar ou ficar por ali. Frecobol, com esse nome, só pode ser jogo de fresco.
Por isso, sempre que posso evito ir à praia nos finde e feriados. O problema é que eu trabalho então não dá prar ir sempre durante a semana. Queria que cariocas fossem mesmo vagabas como o resto do Brasil acha que somos.