dezembro 05, 2004

Sábado Perdido.
Já sabia que era furada quando me falaram que iria rolar o casamento da irmã de uma vizinha conhecida de não sei quem. Só não sabia que iria ser tão furada. Vamos por partes.
Primeiro para chegar a igreja tive minha primeira experiência de rally na minha vida. Me disseram "chegando á Base (Aérea de SC) vira à esquerda numa rua de terra, deve ser na quinta ou sexta rua". Sabia que "rua de terra" não é boa coisa, mas fiquei até surpreso. Rua mesmo não tinha, e os buracos, bom, eram uns dois minutos para só chegar ao fundo e uns quatro para sair. E a droga da rua não chegava nunca. Agora, o absurdo mesmo foi colocarem quebra-molas numa rua que não dá pra ir rápido nem à pé.
Da cerimônia eu não posso falar nada, cheguei nas juras e nem entrei na igreja. Mas a quantidade de arroz jogada nos noivos... que exagero. Dizem que é para ver se o casamento dura até acabarem as prestações da festa.
A festa, na Base Aérea, me divertiu só no início. O gardinha da PA batendo continência prum cara com cabelo grande (pro padrões militares) e barba foi impagável. Quase respondi a continência. Depois foi a chatice normal dos casamentos. E a noiva, recém convertida (a-há!), não deixou rolar nada de álccol. Aturar Kenny G, as criança tudo* corrende e as mães histéricas porque elas estavam sujando "a roupa nova que comprei só pro casamento" só com refrigerante genérico num rola. Ainda mais com a falta de salgadinhos. Mais um sábado perdido da minha vida.
Que puxa!

Obs.:
Por isso que eu não faço festa, gasta-se uma puta grana e neguinho ainda sai falando mal.