março 31, 2005

Big Brother Murphy.
Você está lá, vivendo sua vida normalmente, fazendo seus planos e os pondo em curso para realizá-los. Segue trabalhando em busca de um objetivo, retirando do caminho todos os prováveis contratempos antes mesmo que esses apareçam. Você segue, então, sua vidinha crente que ninguém se importa com você, com o que você faz, pensa, deseja ou planeja.
E, quando você está perto de conseguir o que quer, quando acha que nada mais poderia dar errado eis que Ele surge. Ele que sempre esteve de olho em você, analisando cada passo seu, cada plano, esquadrinhando cada detalhe, detalhes imperceptíveis até para você. Ele anda te seguindo. Ele anda te estudando, estudando a melhor (ou a pior) hora para aparecer, a hora em que vai causar mais impacto.
Então você comete o erro fatal: sai da rotina. Um detalhe fora do que está acostumado e pronto, é o suficiente. Um desvio de caminho, uma troca de horário e você está totalmente depreparado.
É nessa hora que ele surge, estático, te encarando e rindo da sua surpresa, da sua angústia. Seus planos viraram fumaça, seus desejos não importam mais. Agora você vai ter que conviver com os efeitos da visita dEle, e esses efeitos parecem durar pra sempre.
E a dúvida fica sempre no ar, quando será que Ele vai voltar?

É Murphy, não posso dizer que senti saudades suas.