março 03, 2005

Machismo e insegurança.
Na veja dessa semana há mais uma daquelas inúmeras reportagns comparando homens e mulheres. Parece um tema inesgotável. Não porque seja aborado por diferentes ângulos, mas apenas por causar polêmica.
Essa, talvez, foi uma das abordagens mais imparciais que eu já tenha visto. No lugar de exaltar a vantagem de homens ou mulheres mostraram as diferenças entre os sexos. Diferenças essas, mais que necessárias, afinal nós e elas não deveríamos competir como querem as feministas, mas deveríamos nos completar. Mas é só uma opinião minha.
Nessa reportagem o que me chamou a atenção foi uma pesquisa que, da maneira que foi divulgada, mostra que os homens preferem mulheres com QI menor e que ocupem cargos abaixo dos seus. A explicação desse dado foi direcionado no sentido de um ‘pensamento machista’ ainda dominante na sociedade.
Nem é preciso comentar a burrice que é ver as coisas de modo tão simples. Um homem que prefere um mulher com QI baixo -ou seja, burra - e que ganhe menos que ele é inseguro, não machista. Um machista saberia se impor dentro de um relacionamento mesmo que a mulher mandasse nele no emprego. Agora o cara que é inseguro, coitado, acha que a mulher só iria ser ‘submissa’ a ele se ele a forçasse financeiramente. Ganhar mais não dá, necessariamente, o controle dentro de uma casa. Todos conhecemos o caso das mulheres que nunca trabalharam e mandam e desmandam nos pobres maridos.
Homens que preferem mulheres menos inteligentes que eles são inseguros, não machistas. Tenho, na maioria dos assuntos, um pensamento machista. É um defeito, eu sei. Mas não me imagino convivendo com uma mulher burra. Me exaspera o fato de ter que ficar explicando piadas, filmes ou mesmo, em uma simples conversa, parar toda hora para explicar o que eu quero dizer. Gosto de mulheres que entenda o que eu digo de primeira, mesmo que não ria das minhas besteiras, mas pelo menos não me pergunte o que eu quis dizer. Gosto de quem sabe defender uma opinião, principalmente de for diferente da minha. mulher que aceita tudo que falamos sem questionar se torna desisteressante rapidamente. Fica banal. Mas tem gente que gosta, fazer o que, né?