Por que todo esquerdinha tem pena de bandido?
Essa mensagem foi recebida pelo Orkut de uma colega que eu gosto muito, embora discordemos em muitas coisas. Não estou contra ela, mas sou totalmente contra pessoas querem um trégua com a bandidagem. Eu não quero tréguas, eu quero paz. E para ter paz temos um inimigo comum a ser derrotado.
Me abstive de comentar os diminutivos e a linguagem piegas dela.
Segue a mensagem em vermelho e o que eu penso dela abaixo.
"Amigos(as), e mais que amigos(as), hoje os(as) chamo de companheiros(as),"
Vício politicamente correto de ter que mostrar que não faz dscriminação de gênero. Palhaçada. E ainda trata de "companheiro". Nem me conhece, como pode dizer que sou amigo ou companheiro de alguma coisa? Não pode. E não adianta forçar uma cumplicidade com esse jogo de palavras.
"Hoje me sinto complemente infeliz e incomoda, e quero dividir com cada um(a) de vocês esse sentimento, e dizer que é impossível nos calarmos diante da forma pela qual o governo do estado trata moradores de comunidades que nunca tiveram atenção do estado para garantir a essas pessoas acesso a direitos fundamentais previsto pela constituição brasileira, estamos assistindo apáticos e extermínio de pessoas pobres e a criminalização da pobreza."
Não é o Estado que trata mal essas pessoas, não é o Estado que as exclui. É a bandidagem. Quando a empresa de telefonia, de água, de coleta de lixo ou mesmo um disk pizza deixa prestar serviços em uma determinada área não é o Estado que as impede, mas a bandidagem que não garante a população sob seu domínio ter esses serviços.
Quem criminaliza a pobreza não é o Estado, quem criminaliza a pobreza é justamente quem julga defendê-la. Ser pobre - e eu sou - não é motivo de orgulho nem de vergonha. É uma condição ruim a ser superada. Só. Quem criminaliza a pobreza é quem diz que criminosos só são facínoras porque são pobres. Mentira. Temos 90% de pobres no país, não temos 90% de bandidos. Por outro lado, como explicar que playboyzinhos que sempre tiveram de tudo se dvirtam espancando pessoas no ponto de ônibus? Foi a pobreza? Foi a falta de pobreza? Ou foi a falta de caráter que nada tem a ver com a condição financeira do indivíduo?
"Com certeza os trechos dos artigos a baixo falam melhor, leiam com a atenção necessário(sic) que este momento nos exige. Vale destacar que eles forram escritos antes do acontecimento de ontem, ação considerada maiores as que hoje acontecem no Iraque diariamente.
A guerra no Complexo do Alemão e Penha: segurança pública ou genocídio?
Maria Helena Moreira Alves 26/06/2007-www.comunidadesegura.org"
Engraçado, quando policias são covardemente assassinados por bandidos, os mesmos bandidos que hoje se entocam e usam a população da favela como escudos humanos nenhuma dessas "sociólogas de ocasião" ou "ONGs de direitos humanos" (ou seriam direitos dos manos?) se manifestam. Medo? Cumplicidade? A quem interessa ir contra o Estado de Direito? De onde vem o patrocínio dessas ONGs? Tenho curiosidade sobre o assunto.
"A “Guerra” no Complexo do Alemão e na Penha vai completar dois meses. No total, pelo menos pelos dados oficiais divulgados semana passada, 24 pessoas foram mortas por balas perdidas nos freqüentes tiroteios e 76 pessoas foram feridas com gravidade. Entre estas pelo menos 19 crianças. Uma menina de 2 anos morreu nos braços do padastro, que a ninava no colo dentro da sala de sua casa. Uma bala na cabeça. Outra criança, de três aninhos, morreu brincando na porta de sua casa. As tragédias e os depoimentos de mães desesperadas se multiplicam. Algumas descrevem como dormem em cima de seus filhos na tentativa de protegê-los com seus próprios corpos. A PM sobe freqüentemente os morros usando o “caveirao” veículo blindado como tanque. Já sobem atirando. Por este e outros motivos são tantas as vítimas de balas perdidas."
Outro detalhe interessante nesse texto é não falar em nenhum policial ferido ou morto nesse conflito ou em qualquer ataque dos criminosos. E quantos já são esse ano? 50? 100 policiais? Eles não contam?
O número de pessoas atingidas por supostas balas perditas tem aumentado significativamente nos últimos conflitos pelo simples fato que os bandidos perceberam que sempre que um "civil" é ferido os policias param a perseguição para socorrer esse ferido. Muitos deles se arriscando sob fogo para buscar a vítima. Não há balas perdidas nem feridos ao acaso. O que há é um desrespeito pela vida, por parte da bandidagem, que acertam um inocente a esmo, principalmente crianças, para retardar ou anular as ações policiais.
O chamado "Caveirão" é um carro blindado sim, mas não como um tanque. Mesmo se fosse, bandidos têm fuzis americanos, alemães e israerenses anti-tanques que nem as Forças Armadas Brasileiras têm acesso. Bandidos têm metralhadoras .30 (ponto-30) que são anti-aéreas. Policiais que usam o "Caveirão" para fazer o seu trabalho, mesmo sabendo que ele já não representa essa proteção toda, deveriam ser saudados como heróis por sua coragem. "O Caveirão" é um veículo de proteção, não de ataque, impressionante como isso não ficou claro ainda para algumas pessoas.
"Em seu último relatório anual internacional, divulgado em Londres nesta quarta-feira, 23 de maio, a Anistia Internacional criticou duramente o Brasil pelo que chamou de “política do medo”, em que a falta de investimento em políticas de segurança pública resulta em conflitos sociais e respostas."
A falta de investimento não é desse governo que está a frente do Rio a apenas 6 meses. Lembremos que antes dele tivemos 8 anos seguidos do casal Garotinho e dois governos do senhor Leonel Brizola, onde era proibido à Polícia entrar em lugar de risco e até mesmo coibir a criminalidade. Isso contribuiu para o tráfico se armar e se organizar sem ser incomodado pelo Estado de "Bem Estar Social". Bem Estar dos bandidos? Só se for. Deixem de preconceitos e conversem com policiais dessas épocas.
Agora eu me pergunto, como ficar contra um policial que mesmo sem o menor investimento, respaldo do Estado, de seus superiores, de algumas partes da população interessadas na perpetuação do banditismo, com um salário baixo, equipamento defasado e mal conservado enfrentam bandidos com armamento de última geração que não respondem a ninguém sobre seus atos? Como podemos ficar contra esses homens que lutam essa guerra? Como ficar contra aqueles que nos protegem? Como?
Esses bons policiais deveriam ser aplaudidos toda vez que passassem em suas viaturas caindo aos pedaços, seus Caveirões "enfeitados" com marcas de tiros.
Eu os aplaudo. Aplaudo sua coragem e agradeço por cuidar da minha segurança.
Me abstive de comentar os diminutivos e a linguagem piegas dela.
Segue a mensagem em vermelho e o que eu penso dela abaixo.
"Amigos(as), e mais que amigos(as), hoje os(as) chamo de companheiros(as),"
Vício politicamente correto de ter que mostrar que não faz dscriminação de gênero. Palhaçada. E ainda trata de "companheiro". Nem me conhece, como pode dizer que sou amigo ou companheiro de alguma coisa? Não pode. E não adianta forçar uma cumplicidade com esse jogo de palavras.
"Hoje me sinto complemente infeliz e incomoda, e quero dividir com cada um(a) de vocês esse sentimento, e dizer que é impossível nos calarmos diante da forma pela qual o governo do estado trata moradores de comunidades que nunca tiveram atenção do estado para garantir a essas pessoas acesso a direitos fundamentais previsto pela constituição brasileira, estamos assistindo apáticos e extermínio de pessoas pobres e a criminalização da pobreza."
Não é o Estado que trata mal essas pessoas, não é o Estado que as exclui. É a bandidagem. Quando a empresa de telefonia, de água, de coleta de lixo ou mesmo um disk pizza deixa prestar serviços em uma determinada área não é o Estado que as impede, mas a bandidagem que não garante a população sob seu domínio ter esses serviços.
Quem criminaliza a pobreza não é o Estado, quem criminaliza a pobreza é justamente quem julga defendê-la. Ser pobre - e eu sou - não é motivo de orgulho nem de vergonha. É uma condição ruim a ser superada. Só. Quem criminaliza a pobreza é quem diz que criminosos só são facínoras porque são pobres. Mentira. Temos 90% de pobres no país, não temos 90% de bandidos. Por outro lado, como explicar que playboyzinhos que sempre tiveram de tudo se dvirtam espancando pessoas no ponto de ônibus? Foi a pobreza? Foi a falta de pobreza? Ou foi a falta de caráter que nada tem a ver com a condição financeira do indivíduo?
"Com certeza os trechos dos artigos a baixo falam melhor, leiam com a atenção necessário(sic) que este momento nos exige. Vale destacar que eles forram escritos antes do acontecimento de ontem, ação considerada maiores as que hoje acontecem no Iraque diariamente.
A guerra no Complexo do Alemão e Penha: segurança pública ou genocídio?
Maria Helena Moreira Alves 26/06/2007-www.comunidadesegura.org"
Engraçado, quando policias são covardemente assassinados por bandidos, os mesmos bandidos que hoje se entocam e usam a população da favela como escudos humanos nenhuma dessas "sociólogas de ocasião" ou "ONGs de direitos humanos" (ou seriam direitos dos manos?) se manifestam. Medo? Cumplicidade? A quem interessa ir contra o Estado de Direito? De onde vem o patrocínio dessas ONGs? Tenho curiosidade sobre o assunto.
"A “Guerra” no Complexo do Alemão e na Penha vai completar dois meses. No total, pelo menos pelos dados oficiais divulgados semana passada, 24 pessoas foram mortas por balas perdidas nos freqüentes tiroteios e 76 pessoas foram feridas com gravidade. Entre estas pelo menos 19 crianças. Uma menina de 2 anos morreu nos braços do padastro, que a ninava no colo dentro da sala de sua casa. Uma bala na cabeça. Outra criança, de três aninhos, morreu brincando na porta de sua casa. As tragédias e os depoimentos de mães desesperadas se multiplicam. Algumas descrevem como dormem em cima de seus filhos na tentativa de protegê-los com seus próprios corpos. A PM sobe freqüentemente os morros usando o “caveirao” veículo blindado como tanque. Já sobem atirando. Por este e outros motivos são tantas as vítimas de balas perdidas."
Outro detalhe interessante nesse texto é não falar em nenhum policial ferido ou morto nesse conflito ou em qualquer ataque dos criminosos. E quantos já são esse ano? 50? 100 policiais? Eles não contam?
O número de pessoas atingidas por supostas balas perditas tem aumentado significativamente nos últimos conflitos pelo simples fato que os bandidos perceberam que sempre que um "civil" é ferido os policias param a perseguição para socorrer esse ferido. Muitos deles se arriscando sob fogo para buscar a vítima. Não há balas perdidas nem feridos ao acaso. O que há é um desrespeito pela vida, por parte da bandidagem, que acertam um inocente a esmo, principalmente crianças, para retardar ou anular as ações policiais.
O chamado "Caveirão" é um carro blindado sim, mas não como um tanque. Mesmo se fosse, bandidos têm fuzis americanos, alemães e israerenses anti-tanques que nem as Forças Armadas Brasileiras têm acesso. Bandidos têm metralhadoras .30 (ponto-30) que são anti-aéreas. Policiais que usam o "Caveirão" para fazer o seu trabalho, mesmo sabendo que ele já não representa essa proteção toda, deveriam ser saudados como heróis por sua coragem. "O Caveirão" é um veículo de proteção, não de ataque, impressionante como isso não ficou claro ainda para algumas pessoas.
"Em seu último relatório anual internacional, divulgado em Londres nesta quarta-feira, 23 de maio, a Anistia Internacional criticou duramente o Brasil pelo que chamou de “política do medo”, em que a falta de investimento em políticas de segurança pública resulta em conflitos sociais e respostas."
A falta de investimento não é desse governo que está a frente do Rio a apenas 6 meses. Lembremos que antes dele tivemos 8 anos seguidos do casal Garotinho e dois governos do senhor Leonel Brizola, onde era proibido à Polícia entrar em lugar de risco e até mesmo coibir a criminalidade. Isso contribuiu para o tráfico se armar e se organizar sem ser incomodado pelo Estado de "Bem Estar Social". Bem Estar dos bandidos? Só se for. Deixem de preconceitos e conversem com policiais dessas épocas.
Agora eu me pergunto, como ficar contra um policial que mesmo sem o menor investimento, respaldo do Estado, de seus superiores, de algumas partes da população interessadas na perpetuação do banditismo, com um salário baixo, equipamento defasado e mal conservado enfrentam bandidos com armamento de última geração que não respondem a ninguém sobre seus atos? Como podemos ficar contra esses homens que lutam essa guerra? Como ficar contra aqueles que nos protegem? Como?
Esses bons policiais deveriam ser aplaudidos toda vez que passassem em suas viaturas caindo aos pedaços, seus Caveirões "enfeitados" com marcas de tiros.
Eu os aplaudo. Aplaudo sua coragem e agradeço por cuidar da minha segurança.
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