Quando a solução se torna parte do problema.
Atualmente qualquer pessoa com um ínfimo senso de moral e caráter está indignada com os rumos que a situação está tomando. Ninguém cumpre mais lei ou regulamento nenhum, pouco importa se é um Regimento Interno de um colégio ou a Constituição Federal. A sempre uma desculpa para descumprir essa ou aquela lei.
O respeito às leis que deveria ser ensinado na infância pela família e reforçado na escola foi substituído pela cultura do jeitinho. Há sempre um modo de se transformar o errado em aceitável, de se retirar o direito de quem estar certo, de se perdoar uma falta. Há sempre uma desculpa esfarrapada para ignorar o que deveria valer para todo mundo.
Parte desse desvio de cultura vem da (ausência da?) família, que não educa mais e substituíram a presença pelos presentes, mas famílias boas e ruins sempre existiram e isso, portanto, não é nenhuma novidade.
Agora a última linha de defesa entre a civilidade e o caos, a Escola, está sendo explodida. Um aluno hoje pode tudo, tem direito a tudo e dever de nada. Regimentos internos que deveriam servir como regra de conduta geral quanto à aparência e ao comportamento são totalmente ignorados e, o pior, com o incentivo de alguns professores tidos - por eles próprios - como moderninhos.
Não é por aí que se educa uma pessoa para o mundo aqui fora, cheio de regras e obrigações.
Concordo que algumas regras, tais como cabelos grandes e brincos hoje não fazem assim tanto sentido, mas ainda assim são regras e, enquanto estiverem em vigor, devem ser cumpridas. Agora eu me pergunto como um "professor", que gosta de se intitular "educador", tem a ínfima pretensão de educar alguém se o primeiro sinal que fala é para respeitar apenas as regras com que concordamos? Por gente assim, que não são profissionais, que a educação está do jeito que está.
Um Regimento Interno pode ser retrógrado, antiquado ou o que seja mas, ainda assim, é um Regimento Interno. Não pode simplesmente ser ignorado.
O que deveríamos ensinar é que uma lei deve ser cumprida, mas que ela não é imutável. Devemos e podemos discutir leis, adequá-las à realidade, mas nunca ignorá-las apenas porque não concordamos com ela. Deveríamos ensiná-los a lutar pelos seus direitos, não a ignorarem regras de convivência.
A escola que esses "educadores liberais" querem é uma que ensinem que tudo é permitido para "nós" e nada para "eles". Sinto vergonha de profissionais que agem desse jeito. E ainda atrapalham aqueles que querem dar aula de maneira séria e precisam de um mínimo de disciplina para isso.
Alguém precisa fazê-los entender que democracia é cumprir as leis, mas com liberdade para serem discutidas sempre. Apenas o caos e anarquia as ignoram.
O respeito às leis que deveria ser ensinado na infância pela família e reforçado na escola foi substituído pela cultura do jeitinho. Há sempre um modo de se transformar o errado em aceitável, de se retirar o direito de quem estar certo, de se perdoar uma falta. Há sempre uma desculpa esfarrapada para ignorar o que deveria valer para todo mundo.
Parte desse desvio de cultura vem da (ausência da?) família, que não educa mais e substituíram a presença pelos presentes, mas famílias boas e ruins sempre existiram e isso, portanto, não é nenhuma novidade.
Agora a última linha de defesa entre a civilidade e o caos, a Escola, está sendo explodida. Um aluno hoje pode tudo, tem direito a tudo e dever de nada. Regimentos internos que deveriam servir como regra de conduta geral quanto à aparência e ao comportamento são totalmente ignorados e, o pior, com o incentivo de alguns professores tidos - por eles próprios - como moderninhos.
Não é por aí que se educa uma pessoa para o mundo aqui fora, cheio de regras e obrigações.
Concordo que algumas regras, tais como cabelos grandes e brincos hoje não fazem assim tanto sentido, mas ainda assim são regras e, enquanto estiverem em vigor, devem ser cumpridas. Agora eu me pergunto como um "professor", que gosta de se intitular "educador", tem a ínfima pretensão de educar alguém se o primeiro sinal que fala é para respeitar apenas as regras com que concordamos? Por gente assim, que não são profissionais, que a educação está do jeito que está.
Um Regimento Interno pode ser retrógrado, antiquado ou o que seja mas, ainda assim, é um Regimento Interno. Não pode simplesmente ser ignorado.
O que deveríamos ensinar é que uma lei deve ser cumprida, mas que ela não é imutável. Devemos e podemos discutir leis, adequá-las à realidade, mas nunca ignorá-las apenas porque não concordamos com ela. Deveríamos ensiná-los a lutar pelos seus direitos, não a ignorarem regras de convivência.
A escola que esses "educadores liberais" querem é uma que ensinem que tudo é permitido para "nós" e nada para "eles". Sinto vergonha de profissionais que agem desse jeito. E ainda atrapalham aqueles que querem dar aula de maneira séria e precisam de um mínimo de disciplina para isso.
Alguém precisa fazê-los entender que democracia é cumprir as leis, mas com liberdade para serem discutidas sempre. Apenas o caos e anarquia as ignoram.
1 Comments:
Dois problemas aqui:
1) relativização de tudo. O mundo hoje é mais complexo; certo e errado se misturam. A fronteira entre o bem e o mau é tênue - não há mais o socialismo "do mal" e nem o capitalismo "do bem". No mundo globalizado, não há mais Muro de Berlim - e é mais difícil pensar e entender o mundo hoje. As pessoas não criticam, pois não tem senso crítico - na dúvida é melhor aceitar tudo para não ser rotulado de algo indesejável.
2) A sociedade é mais restritiva e exigente quanto aos seus direitos. Ocorre que muitos extrapolam e ampliam os limites dos direitos em benefício próprio. Aí vira abuso, e creio que estes mesmos alunos são aqueles filhos que mandam nos pais.
Olha a família aí de novo.
Fica a esperança que estejamos em meio a um movimento pendular e que o equilíbrio entre o "tudo pode" e o "nada pode" se estabeleça naturalmente.
Postar um comentário
<< Home