Pequenas coisas.
Após uma certa idade, a quantidade de pessoas que conhecemos se torna surpreendentemente grande. Pensando em todos os nossos conhecidos, após algumas dezenas, quando achamos que lembramos de todos sempre nos recordamos mais um. Um antigo colega de escola, um de trabalho, amigos de amigos e até, por que não?, conhecidos de internet, de Orkut. Alguns nos acompanham por anos, outros afastam-se logo cedo.
Claro que no meio de tanta gente existem aqueles que gostamos muito e aqueles que temos pouca afinidade e até mantemos meio afastados. Acabamos, mesmo sem querer, sabendo mais que deveríamos sobre eles - e eles sobre nós. Acabamos por aprender a ver o mundo de outra forma, a entender como pequenos detalhes, para nós insignificantes, para uma pessoa que não os pode apreciar passam a ser de extrema importância.
Não lembro qual foi a última vez que parei para ver o pôr ou o nascer do sol, atrasar minha caminhada apenas para olhar uma paisagem ou simplesmente olhar o vento balançando as folhas em uma árvore. Simplesmente ignoro esses momentos porque estou com pressa, ocupado ou simplesmente fazendo nada.
Para uma pessoa que passa um tempo fechada em um quarto, olhando todo dia uma mesma paisagem da janela, acordar cedo e dirigir 130Km para ver um nascer do sol, caminhar sem rumo apenas para sentir uma brisa no rosto, fotografar um pássaro em uma árvore ou uma flor em um jardim, ou mesmo brincar com seu animal de estimação são de um prazer indescritível.
Me envergonho por não dar o devido valor a essas coisas, mesmo sendo piegas. Coisas triviais que faço ou deixo de fazer no piloto automático. Coisas que ignoro e que talvez nem sinta falta se ou quando não tiver mais. Coisas simples e sem valor para mim, que posso tê-las no momento em que quiser.
Tenho que aprender, me condicionar a prestar mais atenção ao mundo ao meu redor. Tenho que agradecer e dar valor a tudo que tenho e posso ter. Tenho que desligar o ar condicionado do carro mais vezes e abrir o vidro apenas para sentir o vento de um dia quente. Tenho que fazer muitas coisas. Talvez assim, mesmo sem notar, me torne uma pessoa melhor.
Claro que no meio de tanta gente existem aqueles que gostamos muito e aqueles que temos pouca afinidade e até mantemos meio afastados. Acabamos, mesmo sem querer, sabendo mais que deveríamos sobre eles - e eles sobre nós. Acabamos por aprender a ver o mundo de outra forma, a entender como pequenos detalhes, para nós insignificantes, para uma pessoa que não os pode apreciar passam a ser de extrema importância.
Não lembro qual foi a última vez que parei para ver o pôr ou o nascer do sol, atrasar minha caminhada apenas para olhar uma paisagem ou simplesmente olhar o vento balançando as folhas em uma árvore. Simplesmente ignoro esses momentos porque estou com pressa, ocupado ou simplesmente fazendo nada.
Para uma pessoa que passa um tempo fechada em um quarto, olhando todo dia uma mesma paisagem da janela, acordar cedo e dirigir 130Km para ver um nascer do sol, caminhar sem rumo apenas para sentir uma brisa no rosto, fotografar um pássaro em uma árvore ou uma flor em um jardim, ou mesmo brincar com seu animal de estimação são de um prazer indescritível.
Me envergonho por não dar o devido valor a essas coisas, mesmo sendo piegas. Coisas triviais que faço ou deixo de fazer no piloto automático. Coisas que ignoro e que talvez nem sinta falta se ou quando não tiver mais. Coisas simples e sem valor para mim, que posso tê-las no momento em que quiser.
Tenho que aprender, me condicionar a prestar mais atenção ao mundo ao meu redor. Tenho que agradecer e dar valor a tudo que tenho e posso ter. Tenho que desligar o ar condicionado do carro mais vezes e abrir o vidro apenas para sentir o vento de um dia quente. Tenho que fazer muitas coisas. Talvez assim, mesmo sem notar, me torne uma pessoa melhor.
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