Star Wars e a Política.
Todo mundo, mesmo que não goste, conhece as duas triologias de Star Wars - Guerra nas Estrelas. Quem não conhece favor procurar no Google e passar numa locadora.
O primeiro filme da série, na verdade o Episódio IV, revolucionou te tal forma o cinema em termos de narrativa, marketing e efeitos especiais que hoje é um ícone de gerações. Muitos explicam o fenômeno de popularidade que foi Star Wars por ser uma história clássica do bem contra o mal com naves espaciais e sabres de luz. Mas se atentarmos ao detalhe que as três triologias - sim, tem mais uma que o Lucas (George) disse que nunca seria fimada - já estavam escritas o Universo Star Wars é uma verdadeira aula de política, e isso passa despercebido.
Vamos seguir a ordem cronológica da História, não da procução dos filmes.
O Episódio I começa com um cerco da Federação do Comércio ao Planeta Naboo, querendo sobrepujar sua autonomia. Acossada por tão poderosa organização e a beira de serem invadidos e dizimados, a Rainha Eleita de Naboo (Naboo era um planeta democrático) apela então ao Senado Galático - uma espécie de ONU. Como já era de se esperar, o Senado Galático reluta em tomar uma atitude para manter a ordem e fazer cumprir as leis, o que demonstra a corrupção existente nessa organização, já que a Federação do Coméricio é uma das organizações mais ricas da República Galática. Analisando a fundo os dois primeiros episódios - A Ameaça Fantasma e Ataque dos Clones - fica claro que o tal Senado Galático não manda em nada, todo mundo faz o que quer, quando quer e ignora totalmente suposto poder que eles detém.
Fica claro, então, a necessidade de se colocar Lei e Ordem no Universo. O único que parece com coragem suficiente para isso é o Senador Palpatine, que é injustamente rotulado de vilão. Na verdade Palpatine é o herói da história, ao colocar um pouco de ordem no caos que havia se apoderado do Senado.
Ao ver os Episódios IV, V e VI constata-se que a maioria dos chamados rebeldes são foras-da-lei procurados e terroristas, com o apoio velado de Embaixadores e Planetas ditos independentes e neutros, mas que dão abrigo a esses criminosos. Por mais que Harrison Ford tenha carisma, que Chewbacca tenha vendido bonequinhos de ação não dá para ignorar que eles são contrabandistas procurados. Procurados por "mocinhos" e "bandidos" piores ainda que eles.
Star Wars é muito mais que uma história do bem conta o mal, Star Wars é uma crítica à situação político-social de vários países na época e, atualmente, ainda pode ser aplicada em várias partes do mundo. Como, por exemplo, na America Latina.
Esquecendo todo o simbolismo de "Lado Negro da Força", não consigo mais achar o Darth Vader tão vilão assim.
O primeiro filme da série, na verdade o Episódio IV, revolucionou te tal forma o cinema em termos de narrativa, marketing e efeitos especiais que hoje é um ícone de gerações. Muitos explicam o fenômeno de popularidade que foi Star Wars por ser uma história clássica do bem contra o mal com naves espaciais e sabres de luz. Mas se atentarmos ao detalhe que as três triologias - sim, tem mais uma que o Lucas (George) disse que nunca seria fimada - já estavam escritas o Universo Star Wars é uma verdadeira aula de política, e isso passa despercebido.
Vamos seguir a ordem cronológica da História, não da procução dos filmes.
O Episódio I começa com um cerco da Federação do Comércio ao Planeta Naboo, querendo sobrepujar sua autonomia. Acossada por tão poderosa organização e a beira de serem invadidos e dizimados, a Rainha Eleita de Naboo (Naboo era um planeta democrático) apela então ao Senado Galático - uma espécie de ONU. Como já era de se esperar, o Senado Galático reluta em tomar uma atitude para manter a ordem e fazer cumprir as leis, o que demonstra a corrupção existente nessa organização, já que a Federação do Coméricio é uma das organizações mais ricas da República Galática. Analisando a fundo os dois primeiros episódios - A Ameaça Fantasma e Ataque dos Clones - fica claro que o tal Senado Galático não manda em nada, todo mundo faz o que quer, quando quer e ignora totalmente suposto poder que eles detém.
Fica claro, então, a necessidade de se colocar Lei e Ordem no Universo. O único que parece com coragem suficiente para isso é o Senador Palpatine, que é injustamente rotulado de vilão. Na verdade Palpatine é o herói da história, ao colocar um pouco de ordem no caos que havia se apoderado do Senado.
Ao ver os Episódios IV, V e VI constata-se que a maioria dos chamados rebeldes são foras-da-lei procurados e terroristas, com o apoio velado de Embaixadores e Planetas ditos independentes e neutros, mas que dão abrigo a esses criminosos. Por mais que Harrison Ford tenha carisma, que Chewbacca tenha vendido bonequinhos de ação não dá para ignorar que eles são contrabandistas procurados. Procurados por "mocinhos" e "bandidos" piores ainda que eles.
Star Wars é muito mais que uma história do bem conta o mal, Star Wars é uma crítica à situação político-social de vários países na época e, atualmente, ainda pode ser aplicada em várias partes do mundo. Como, por exemplo, na America Latina.
Esquecendo todo o simbolismo de "Lado Negro da Força", não consigo mais achar o Darth Vader tão vilão assim.
1 Comments:
Interessante, Senador Palpatine não é o vilão, nem Darth Vader. Ouvi falar de um cara que tomou atitudes parecidas com as de Palpatine, só que ele se suicidou quando os aliados tomaram Berlim no fim da 2ª guerra.
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