março 07, 2013

Talibã de Cristo.

Não tenho nada contra esses pa$tores, bi$pos, apó$tolos e novos me$$ias que aparecem e abrem uma Igreja nova, uma denominação nova em cada esquina. Não mesmo. Sei que eles usam de psicologia barata para arrancar dinheiro de gente humilde e/ou ambiciosa.
Não tenho pena nenhuma de quem se deixa envolver e doa o que tem e o que não tem para conseguir prosperidade e ostentação sem ter que trabalhar duro para isso, para esses eu falo uma coisa só: bem feito. Fico com pena do povo humilde que passa privações apenas para doar, doa de coração, mas... é a seleção natural.
Até aí, não me influencia.
O problema é que esses salafrários arrumam cada vez mais seguidores, seguidores fanáticos que acham que o que eles falam é lei. E isso sim afeta a todos. O problema é que eles usam esse poder e influencia para espalhar seu ódio, obscurantismo e idiotices, além do preconceito.
Não tenho religião, não tenho nem certeza nem se existe um mundo espiritual, mas tento respeitar a religião alheia como uma escolha. eles escolheram seguir determinada doutrina, eu não, ok.
Religião é escolha! Não escolhi.
Aí vem esses pastores picaretas e disseminam o ódio baseado numa interpretação da Bíblia que só eles têm. Disseminam ódio, discriminação, sexismo e outras coisas e querem impôr essa visão distorcida, desrespeitosa deles para todos, querem instalar um código de conduta religiosa que eles escolheram para todo mundo. O problema começa aí.
Eu não escolhi isso para minha vida. Assim como eu, milhões não escolheram isso e não deveriam ser obrigados a viver sobre esse julgo. Isso está errado.
Mas o Brasil caminha a passos largos para uma histérica ditadura religiosa, apenas extremistas a combatem atualmente, o que gera menos adeptos que deveriam. Está na hora, já passou da hora de pessoas moderadas, entre elas muitos religiosos tradicionais e tradicionalistas que têm bom senso começar a combater esses verdadeiros talibãs cristãos antes que seja tarde demais.