Vidas reais e virtuais.
Sou um leitor assíduo de blogs. Blogs de gente que conheço, blogs de gente que eu nunca vou conhecer. Leio blogs porque concordo com o que está escrito ali. Leio blogs que odeio o que está escrito, mas gosto da forma que é escrito, esses eu leio com uma certa inveja. Queria escrever daquela forma.
Nessas leituras vejo que muita gente expõe seu dia-a-dia sem a menor vergonha. Diz a onde e com quem foi, o que fez, o que deixou de fazer. Corajosos. Nem me imagino fazer isso, nem em um milhão de anos. Não gosto nem me sinto confortável dizer o que eu fiz para pessoas que eu conheço, quanto mais deixar na net para qualquer um saber.
Nego deve odiar minhas respostas vagas. Vagas o suficiente para não dizer nada mas deixar aquela impressão que eu respondi. Não gosto de contar minha vida, ou está comigo ou não. Se não estiver foi porque (¹) não quis estar ou (²) porque não era para estar mesmo.
Protejo, de maneira quase obsessiva, minha privacidade. Depois que virei professor então... Não tem coisa que eu odeie mais que encontrar aluno nos meu momentos de lazer. Não que eu faça alguma coisa que me envergonhe numa sala de aula, mas trabalho é trabalho. O "professor Gustavo" é uma outra pessoa, um personagem. Não quero que "ele" se misture comigo, com quem sou na vida real, com o que eu faço quando não sou "ele".
Sei que eu poderia escrever mais e, talvez, tornar isso aqui mais interessante. Mas não me sentiria conforável.
Mesmo assim, minha única leitora me abandonou mesmo.
Nessas leituras vejo que muita gente expõe seu dia-a-dia sem a menor vergonha. Diz a onde e com quem foi, o que fez, o que deixou de fazer. Corajosos. Nem me imagino fazer isso, nem em um milhão de anos. Não gosto nem me sinto confortável dizer o que eu fiz para pessoas que eu conheço, quanto mais deixar na net para qualquer um saber.
Nego deve odiar minhas respostas vagas. Vagas o suficiente para não dizer nada mas deixar aquela impressão que eu respondi. Não gosto de contar minha vida, ou está comigo ou não. Se não estiver foi porque (¹) não quis estar ou (²) porque não era para estar mesmo.
Protejo, de maneira quase obsessiva, minha privacidade. Depois que virei professor então... Não tem coisa que eu odeie mais que encontrar aluno nos meu momentos de lazer. Não que eu faça alguma coisa que me envergonhe numa sala de aula, mas trabalho é trabalho. O "professor Gustavo" é uma outra pessoa, um personagem. Não quero que "ele" se misture comigo, com quem sou na vida real, com o que eu faço quando não sou "ele".
Sei que eu poderia escrever mais e, talvez, tornar isso aqui mais interessante. Mas não me sentiria conforável.
Mesmo assim, minha única leitora me abandonou mesmo.
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