outubro 09, 2007

Tropa de Elite.

Sem nenhuma sombra de duvida, Tropa de Elite é o filme brasileiro mais importante da última década. Não por ter um roteiro ou qualidade técnica excepcionais, nesse ponto é apenas uma história muito bem contada. A importância do filme se dá em trazer à tona discussões que são tabus na zelite universitária da bata branca da paz e nariz branco do pó.
Tudo bem que a primeira polêmica - a pirataria - foi, até se prove o contrário, totalmente involuntária, já que o filme estava nos camelôs antes de se pensar na data da estréia nos cinemas.
Mas o ponto forte do filme que esse é a primeira vez que uma obra desse alcance mostra a visão do policial, do cara que ganha um salário vergonhoso para subir morro para confrontar de traficantes bem armados. Foi a primeira vez que mostra a hipocrisia desse pessoalzinho metido a engajado com excluídos sociais cuja a névoa da maconha não os deixa enxergar que é o dinheiro deles que dá ao tráfico o poder que tem para oprimir a população não só do morro, mas da cidade toda.
Esse bando de viadinho das ONGs Cheira Morro ficaram ofendidos e tentam desmerecer o filme o chamando de facista, quando facista é esse discurso de querer censurar quem mostra a realidade - sim, essa é a triste realidade - através de um ângulo diferente. Isso que é facismo: não admitir uma opinião conrtária. Outros, não menos facistas, querem convencer que quem gostou do filme deve se sentir culpado por causa da violência. Tentam inverter os valores dizendo que só ha violência quando a polícia sobe o morro para mexer com o pobre traficante que trabalhava em paz.
Qualquer um com um mínimo bom senso sabe que a violência é o tráfico dominar uma favela sem a polícia ou qualquer outro representante do Estado de Direito lá.
Tantos chiliques desse pessoalzinho "universitário zona sul" me dá vontade de vomitar. E de bater neles. Acho que qualquer um para falar mal da suposta ideologia do Tropa de Elite deveria fazer exame toxicológico. Aquele do cabelo que pega drogas num prazo de até um ano do último tapinha. Aí sim suas opiniões poderiam ter alguma validade.
Quanto a mim, acho um filme bem feito. Só. Não vi nada de ideologia ali, mas o Padilha (diretor do "Torpa") foi muito feliz em sair do lugar comum de ligar a criminalidade à pobreza e trazer alguma responsabilidade para os palyboyzinhos consumidores eventuais que adoram uma passeata inútil. Isso, todo mundo sabe, é fato. Mas nõ é para ser dito.
Basta lembrar da campanha anti-drogas que vinculava o dinheiro do usuário à violência que um monte de ONG Fuma Favela protestou contra. Por que será?
Vai dizer que ninguém nunca quis dar umas porradas num maconheiro de passeata?