Militância politicamente correta e eu.
Vivemos um tempo triste, o "eu acho" foi promovido a verdade científica politicamente correta.
Antes eu entrava em qualquer debate para dizer o que pensava, mas sempre sem ofender e nem tentar catequizar ninguém à minha causa ou a conseguir seguidores. Mas vendo o aborrecimento, revolta e ódio que uma opinião discordante gera não faço mais isso.
Fui obrigado a aprender a não entrar mais em discussões com militantes de qualquer causa, não adianta. O nível da argumentação é "porque eu acho que não pode ser assim, não pode ser assim", "se eu não gosto, acho que ninguém poderia gostar". Não dá para argumentar com ninguém com esse pensamento sem se aborrecer. Enquanto queremos apenas mostrar outro ponto de vista, eles querem nos convencer a mudar o mundo do jeito que eles acham certo.
A praga conhecida como Politicamente Correto não aceita opiniões discordantes sem te taxar de conservador (como se o mundo antes fosse pior que o mundo hoje), preconceituoso, adepto do ódio, etc. Agora só leio, ouço, brinco se for o caso e continuo vivendo minha vida pelo que eu acho certo, sem ligar para a militância organizada até que ameacem algum direito meu. Se eles têm o direito de ser assim, agir pelo que acham que é certo, eu tenho o mesmo direito de agir e defender o que eu acho certo.
Viver pelo que eu acho certo sem ligar para o que eles dizem, e somos milhões que fazemos isso, é a maior vingança e os deixam mais desesperados. Ao invés de combatermos e fazer estardalhaço, os deixamos falando para eles mesmo e pregando no deserto.
Isso os deixa loucos.
1 Comments:
Caríssimo Gustavo, na qualidade de cientista social (pelo menos é o que pretendo ser ao término do meu curso) concordo plenamente contigo, a argumentação, a confrontação, a antítese e a tese atualmente são técnicas "ultrapassadas", o achismo virou parte da apresentação científica, as pessoas não tem a responsabilidade de confrontar e sim de impor. concordo plenamente com você. (como quase sempre aliás)
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