Indiferença.
Uma das situações mais tristes para mim é quando eu percebo que perdi a vontade de ajudar ou, de algum modo, melhorar a vida de alguém que já foi caro a mim. Alguém próximo que eu me preocupava, gostava de saber como estava, gostava de tentar que me visse como alguém a quem recorrer.
É triste perceber que eu não me interesso por mais nenhum aspecto da vida pessoal que não me inclua ou de algum modo vá influenciar na minha vida, faço perguntas apenas superficiais e estendo assuntos irrelevantes apenas para não ser incluído em algum problema, penso em várias alternativas de resolução de problemas e guardo todas para mim, faço coisas que poderia ser estendidas e facilitar as vidas, mas faço só para mim e fico quieto, nunca falarei se não me perguntarem e mesmo assim ainda há uma possibilidade de omitir, dizer que não sei de nada.
Fico triste por que não são mudanças voluntárias, ou pensadas, apenas resultado de várias situações em sequência. Fico triste porque sempre foi um caminho sem volta.
Mas a tristeza é passageira, logo arrumo outra coisa para me preocupar, outra distração. Sempre foi assim, sempre será.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home