Olhar Para Frente.

Nem vou entrar no mérito de certo ou errado, mas o fato é que não consigo olhar em outra direção a nãoser para frente, para cima. Algumas pessoas vão dizer que sou arrogante, elitista, maquiavélico.
Que se dane. Maquiavel sempre foi um dos poucos filósosfos que eu sempre admirei.
Mas o fato é que eu nunca estou 100% contente com o que tenho, sempre quero mais. Olho o que tenho e vejo os defeitos, mesmo que outros só vejam qualidades. Sempre quero mais.
É o que me move, quando chego a um objetivo, se eu não tiver um maior pela frente me perco, me desoriento. Sempre traço objetivos e prazos, nunca só objetivos. Só após isso que farei minha estratégia para consegui-los e começar o caminho, retiranto todo e qualquer obstáculo à minha frente. E assim, e só assim que consigo motivação.
Se é defeito ou qualidade, não sei. Aliáis, não acredito nos conceitos de defeitos e qualidades. Pessoas não têm defeitos nem qualidades, tem características. O uso dessas características que definem se elas serão "boas" ou "más". Com aspas.

Idade.

Tem horas que eu não sei se eu estou velho demais para certas coisas ou se fico parecendo aqueles garotões que não envelhecem enquanto otempo passa para todos.
Hoje foi um desses dias de dúvida: quinta, véspera de feriado e todo mundo que eu conheço em casa, à toa.
Saí do trabalho as 10 da noite, quase desesperado para ir para algum lugar para passar o tempo, jogar conversa fora e nada. Nem uma alma como companhia para sair. bando de velhos.

Fóruns e perda de tempo.

Não entendo a utilidade desses fóruns sociais disso e daquilo. Muita perda de tempo e de recursos públicos, porque sempre é o governo de algum lugar que patrocina. Aí vão pra lá um monte de filhinho de papai metido a comunista comprar camisa do MST, fumar maconha e pegar umas mulezinhas de mente fraca com um discursinho batido anit-Bush.

E no final da manifestação, esse monte de burguesinhos da classe média da (área de) humanas de uma (faculdade) pública, com suas camisetas do Che Guevara e botons do Chavez (o da Venezuela, mas melhor seria que fosse o mexicano) irão invadir um MacDonalds e, um por um.... pedir um Bigmac com Coca-Cola e pagar com o Visa do papai. E para a posteridade vão fotografar tudo com suas máquinas digitais japonesas ou seus celulares com câmera de uma marca sueca, e uma operadora italiana ou espanhola, e colocar tudo nos seus fotologs hospedados nos EUA. E seus computadores rodam windows.

Ilusão.

Em dias como esse, que eu estou em casa literalmente à toa, sem nada de bom para fazer e não querendo fazer o "ruim" (que é obrigação), eu culpava o fato de não ter carro. Que ficar dependendo de ônibus/carona para ir e voltar que me deixava em casa. Achava eu que quando tivesse um carro seria só pegar o carro e voilá, estaria em todo e qualquer lugar.
Hoje o carro tá na garagem, eu não tenho nada para fazer e, mesmo com carro, nenhum lugar para ir. Falta companhia. Falta, inclusive o lugar.
Eu vejo do outro lado da cidade, o lado que vive, que de segunda à sexta sempre existe algo para fazer, as pessoas estão acostumadas a ficarem an rua. Aqui não. É subúrbio no mais esteriotipado termo. Nove, dez horas todo mundo está em cas dormindo. Os bares, aham, biroscas que restam só têm aqueles bêbados aposentados que depois chegam em casa e batem na mulher.
Eu tenho que me mudar. E eu tenho que arrumar mais amigos que gostem de não fazer nada à noite na rua.