junho 30, 2004

Sobre o destino.
Na posse do governador do Uruguai em 1991 esse molequinho virou notícia. Esse molequinho invadiu o palanque, foi adotado por Brizola, estudou num Ciep. Resultado?


Hoje, 13 anos depois, está preso.

O outro virou (des)governandor e secretário de (in)segurança.

Sobre reencarnação.
Uma vida infeliz. Um salto. Liberdade. Dor e o fim da agonia no escuro.

Ei? Espere aí... Por que parece que estou num mar, num líquido grudendo? O que está me virando de cabeça pra baixo e me empurrando? Uma luz. Não, não quero luz, quero ficar aqui! Tento me agarrar mas a luz se aproxima mais e mais. Tenho memórias de uma vida, de frustrações, desconfiança e infelicidade. Não quero começar tudo de novo. Quero ficar aqui no escuro, descançar. Preciso descançar. Me empurram para baixo, para luz. Agora aparecem duas mãos. Tento me agarrar mas é em vão, na há como nem onde me agarrar, minhas mãos são pequenas e onde eu estou é úmido e escorregadio. Mãos agora me puxam para fora, tento gritar mas o ar escapa sem som. Mãos na minha boca e no meu nariz. Não quero passar por isso de novo! Não agora! NÃO!

Finalmente consigo gritar, mas só sai um som de choro. Choro como o de uma criança. Choro como o de um recém nascido.

Sonho? Pesadelo?
Não importa. O infinito ciclo da existência deve continuar sem que essa anomalia seja lembrada.

junho 27, 2004

Sobre tribos e índios.
Revoltante essa mania que a mídia tem de chamar qualquer manifestação cultural diferente de patricinhas, pitboyzinhos e outras coisas de gosto popular de tribo. É a tribo dos skatistas, dos clubers, dos metaleiros...

A idéia que eles fazem é que tudo que não segue a moda ditada pela TV e revistas de comportamento é coisa de índio. Coisa de gente não civilizada. Ouvir música com letras que não falam só de bunda ou de bandido é coisa de índio. Questionar certas atitudes dos governos, políticos, da própria mídia, enfim, é coisa de índio.

Coisa de gente civilizada é sair por aí arrumando confusão, tomar à força, literalmnte, uma mulher que está acompanhando um cara mais fraco. Brigar com um estranho que esteja de passagm pela sua área. Esse comportamento, sim, é de gente civilizada. E as garotas civilizadas que procuram os mais fortes, o que batem mais, o que causam mais medos para ficar.

Nem de perto isso lembra o comportamento dos indígineas menos evoluídos na história da humanidade.

junho 26, 2004

Sobre Chatos.

O pior é que eu conheço gente assim.

junho 24, 2004

Só com o Botafogo.
A fase do Botafogo é tão boa que até coletivo para os reservas o time titular perde.

junho 23, 2004

Ainda sobre a morte.
Quando eu morrer - um dia, povo, isso vai acontecer e a humanidade começará seu processo de involução - queria ter a oportunidade de ver a reação de algumas pessoas à noticia da minha morte.

Não tenho curiosidade sobre o sepultamento, quem vai ou quem não vai. Quem vai ficar quieto ou quem vai forçar o choro para se mostrar na frente dos outros. Nem quero ouvir a falsidade de algumas pessoas inventando qualidades e omitindo defeitos meus.

Só queria ver a reação quando da notícia. O sorriso, o olhar triste ou a expressão de "Morreu? Pena. Mas a vida continua." Particularmente, se a maioria das pessoas tiver essa última reação seguida de uma leve tristeza já é bom. Significa que a maioria das pessoas vai lembrar de mim com saudades, não com tristeza. Talvez até com um leve sorriso.

Ser lembrado assim é que vale a pena.

Sobre a morte.
Existe um tabu para se falar da morte como se fosse só a ignorarmos que viveremos para sempre.

Não tenho probelma nenhum em falar sobre a morte, a minha morte. Sei que vou morrer um dia, se vai ser hoje, agora antes mesmo de publicar esse post, ou daquia a oitenta anos com duas mulhere na cama e uma overdose de viagra, qualitativamente, não faz diferença.

Não me importa o tempo de vida, por si só, mas como eu vivo esse tempo. Se eu viver bem 40 anos acho que vale mais a pena ter que abdicar do que me faz feliz.

Morreu? Virou santo.
É uma hipocrisia esse negócio de que quando uma pessoa morre, tudo que ela fez passa a ter valor, todas as m*! passam a ter boas intenções. É um pecado mortal lembrar os erros de um morto, não mudar de opinião então...

Quando morre alguém de que não gostamos temos que ficar quietos, não podemos nem esboçar um mínimo sorriso nem nada ou corremos o risco de sermos mortos junto. Quando morre alguém que não temos nada contra manda as tradições que façamos cara de triste e digamos "Oh! Coitado!".

Será que esse povo que pensa isso e faz assim acham mesmo que o morto vai ficar feliz com tal demonstração falsa de carinho? Que ele vai recomendar a alma falsa do "outro lado" quando chegar a hora? Esse povo é tão falso que vai aos enterros contar piadas...

junho 22, 2004

Playlist.
01 Wicked Game (Cris Isaac)/Him
02 Billy Jean (Michael Jackson)/Unknow Artist
03 I Come From a Land Down Under (Man At Work)/Pennywise
04 Take On Me (A-Ha)/MxPx
05 Every Breath You Take (Gloria Gaynor)/Mellincolin
06 GhostBusters (Ray Parker Jr)/NoFX
07 Smooth Criminal (Michael Jackson)/Alein Ant Farm
08 I Want That Way (BSB)/New Found Glory
09 Help! (The Beatles)/88 Fingers Louie
10 I Fought The Law (The Clash)/Dead Kennedys
11 I Wanna Hold Your Hand (The Beatles)/I Against I
12 Surfin' USA (Beach Boys)/Pennywise
13 Beat It (Michael Jackson)/The Unseen
14 Crazy Train (Ozzy Osbourne)/NoFX
15 My Michelle (guns and roses)/AFI
16 I Will Survive (Gloria Gaynor)/Unknow Artist
17 Hotel California (Eagles)/Me First And The Gimme Gimme
18 YMCA (Vilage People)/Unknow Artist
19 Iron Man (Black Sabbath)/NoFX
20 California Dreamin (The Mamas And The Papas)/Pennywise
21 Yellow Submarine (The Beatles)/No Mataras

junho 20, 2004

Pessoas-MPB.
Normalmente a pessoa demonstra seu jeito de ser, para um observador, pela sua aparência. Se modo de vestir, estilo do cabelo postura e aparência dizem muito mais do indivíduo do que se imagina. Logo a roupa também diz do gosto pessoal da pessoa, suas opiniões, idéias etc.

Podemos classificar - eu sei, classificar os outros é deplorável, mas todos fazemos isso - o povo fazendo analogia com música e outros rítmos (?!?) parecidos. Temos o povo de preto, os rockeiros, os de cabelo oxigendado e roupa esculachada, os fanqueiros, os de cabelo oxigenddo e arrumados no estilo "sport-fino" (isso existe?) os pagodeiros, etc, etc.

Temos também o povo mpb. Raça deplorável. Fácil de identificar: roupa seguindo uma nova tendência de moda vistas em novelas e comerciais, corte de cabelo igual a algum personagem de novela das oito, aparência geral com aquele desleixe de quem ficou horas a fio na frente de um espelho para parecer desarrumado.

O comporamento desse povo é igualmente pré-fabricado. Não natural. Falso. A pessoa-mpb é aquela que gosta de tudo, que agrada todo mundo. Normalmente é aquele povo sem cultura que adora tirar uma de intelectual, só vê/lê/fala/ri de piadas "cabeça". Gosta de tentar esculachar os outros e, sarcasticamente, elegem uma pessoa como modelo. De tudo que é bom, de tudo que é ruim e tentam ser iguais a esse desafortunado.

O comportamento dessas pessoas-mpb muda completamente quando elas estão sem ou com platéia. Deixando claro que platéia para pessoas-mpb são outras desse tipo. Riem da mesma coisa e se defendem mutuamente como se a vida dependesse disso. Um nojo. Normalmente seu principal argumento de defesa é não deixar a outra pessoa falar, como já era suposto, isso não é uma argumento. Pessoas incultas não têm argumentos mesmo.

Todos conhecemos e reconhecemos uma pessoa-mpb quando vemos uma. Podemos até ter uma definição diferente para esse tipo de gentinha, mas é muito fácil identificar quando vemos. Aquele sorriso "eu-sou-simpático-por-favor-goste-de-mim", aquele linguajar pseudo-politicamente correto, as indagações do tipo "Se todo mundo gosta, é bom. Por que só você não gosta?"

A pessoa-mpb normalmente é aquela que a gente até tem um certo respeito, mas não gostamos dela sem motivo e nem sequer sentimos um pingo de culpa sobre isso. É aquela que falamos por falar e queremos deixar de falar mas não temos motivos. Eles sabem pensamos isso deles, por isso não dão motivos para que nunca mais falarmos com ela.

Mas no primeiro deslize...

Energia solar.
Esse verão não exisitiu. Tivemos alguns dias de calor, é verdade, mas na verdade não houve verão.

Não adianta dizer que aconteceu, que tava no calendário, etc, etc. Verão é calor, sol e, pelo menos até agora, esse é o ano com maior número de dias frios e chuvosos que eu me lembro. Mesmo que não chova nem faça mais frio até dezembro, esse vai ser o ano mais chuvoso que eu já vivi.

O problema que eu sou uma daquelas pessoas movidas a energia solar. Dois dias de chuva muda completamente o meu rítmo. Esse ano, então tem sido uma tortura sem igual para mim. Não tenho ânimo para (quase) nada. Parece que eu já acordo cansado, faço as coisas operando na reserva de combustível.

A falta de sol influi em tudo, o frio desanima para tudo. Na hora de pensar em sair, dá preguiça. Até porque sabemos que em todos os lugares a maioria das pessoas estarão desanimadas e pensado em voltar cedo para dormir. Preciso urgentemente de um mês de sol e aquela adorável calor insuportável de 40°. Mesmo no meio do inverno, tivemos outros invernos quentes, bem quentes.

Onde está El Nino quando precisamos dele? Não se pode mesmo contar com criança para nada.

junho 18, 2004

Mania de pobre.
Pobre tem uma mania feia de dizer que as coisas estão mais em conta no lugar de dizer que estão mais baratas. Que que isso? Vergonha de dizer que tá sem dinheiro? Ah, fala sério.

Será que neguinho não fala barato porque lembra que tem barata na sua casa?
Nãããão! (Espero mesmo que não.)

Todo mundo anda sem dinheiro e querer pagar menos é normal. Pedir desconto é mais normal ainda.

Por isso que quem tem dinheiro tem dinheiro. Não tem vergonha de pedir desconto ou de desistir de uma compra quando o preço está/fica um pouco mais alto que o previsto ou combinado. Se queremos ser ricos, temos que começar a agir como tal. Falar como tal.

Ou uma coisa é barata ou cara. Nada dessa coisa ridícula de em conta.

Compras pela net.
Queria saber se alguém realmente normal consegue comprar mesmo pela net. Não questiono nem a escolha dos produtos, os preços ou a segurança do pagamento. Esses problemas foram resolvildos a muito tempo.

O que eu não entendo é como alguém normal (ou seja, sem ter dinheiro para jogar fora) consegue fazer um pesquisa de preços pelas lojas na net. Digo lojas mesmo, aquelas virtuais e as reais que disponibilizaram todo ou parte dos produtos na web.

Não é possível navegar nesses sites, são produtos fora das sessões as quais deveriam pertencer e, principalmente, preços.

Eu sei, é de propósito colocar os melhores - ou seja, mais caros - produtos em destaque. Mas esconder os produtos mais em conta baratos é sacanagem. Isso espanta muito mais os clientes do que se imagina. Se o cara não achou o que ele queria na faixa de preço que pode pagar em um ou dois sites, nem vai procurar nos outros. E em outra oportunidade ainda desiste de procurar em outros sites.

Numa época de popularização da internet é, no mínimo, erro de estratégia desprezar a parcela de compradores de baixa renda.

junho 17, 2004

Signos - Epílogo.
Existe coisa mais ridícula do que ler as oito da manhã que: "A combinação marrom com roxo e verde abacate vai trazer sorte aos nativos desse signo, pois hoje a Lua está atravessando Vênus no Mercúrio do Sol" e a pessoa passar o dia todo com roupa dessas cores?

Signos (continuação).
Não dá para entender como tem gente que segue cegamente o horóscopo. Não sai de casa, não toma uma decisão não faz nada antes de abrir o jornal e olhar o horóscopo lá, entre as fofocas dos artistas e o resumo da novela.

Não satisfeitos em olhar apenas o seu horóscopo ainda sai olhando o do chefe, o do marido/esposa, chefe, motorista de taxi, porteiro e todo e qualquer conhecido que tenha uma remota possibilidade de encontrar no dia.

Feito esse ritual, programam seu dia de modo a "evitar desgaste profissionais" e "harmonizar a convivência familiar". Como se precisássemos de horóscopos para ter tão oculta orientação.

Agora o pior é agüentar quando falamos, agimos ou expressamos nossa opinião sobre algo um vir e perguntar qual o nosso signo. Tão pensando o que, p*!, que não somos capazes por nos mesmos de tomarmos uma decisão? Que se temos uma opinião diferente da usual é culpa do signo? Que somos manipulados por estrelas que nem sabemos se existem mais?

Se temos uma opnião, cometemos um erro ou qualquer outra coisa relacionado com as nossas decisões a culpa ou mérito são nossos. Não de acaso que colocou Saturno passando pela órbita de Plutão com a Lua em Vênus e o Sól em Marte quando a senhora vossa mãe estava coisando e fez você por descuido.

Notas.
Pélassaquismo extremo do cara da globo desejar boa sorte no segundo tempo para o Ronaldo, que nem jogar ia, e estava no Maracanã apenas para uma solenidade.

Não sei que é pior, que procura as dez piores capas de discos de todos os tempo para cataloga-las na net, ou quem as acha esai por aí espalhando os links (aqui e aqui).

junho 16, 2004

Signos.
No significado literal signo quer dizer sinal. Então a pessoa que nasce sob um signo nasce sobre um sinal.

No caso dos signos no sentido zodiacal, significa que no dia em que a pessoa nasceu o sol estava em uma certa posição em relação a uma constelação que está a bilhões de anos desse planeta e, pelo que me consta, ninguém pode afirmar se hoje ainda existem aquelas estrelas ou não.

Como todo mundo nasce sob um signo, isso significa que não temos o menor direito de escolha sobre como será nossa personalidade. Se vamos ser extrovertidos ou tímidos, se teremos afinidade com exatas ou com ciências humanas (sic).

Cadê o livre arbítrio? Tudo bem que psicologia é metade charlatanismo, mas se seguirmos a lógica da astrologia, quando nascemos somos marcados (signo é sinal, lembra?), nossa personalidade é decidida por estrelas, não importa se temos carinho ou somos espancados, se temos oportunidade e incentivo ou apenas críticas, é só olhar o mapa astral e os pais podem saber que decepções e/ou alegrias o filho vai trazer.

Seria ótimo se fosse verdade e se o infanticídio fosse permitido.

junho 14, 2004

Enrolação.
Impressionante a quantidade de bandas que quando lançam o primeiro e segundo álbuns bons, nos terceiros ou quartos álbuns ou diminuiem a qualidade das músicas ou diminuem o número de músicas. É certo.

Lançam o primeiro album com músicas, bem aceito, vende legal. O segundo vem com 12 músicas e, quando confirmam a previsão e vendem bem parece que muda algo na cabeça doscaras da gravadora ou mesmo na cabeça dos músicos.

O terceiro álbum ou vem um m*! ou vem com 8 músicas. Isso quando não é - a enrolação das enrolações - sobras de stúdio, versões demos, versões ao vivo, acústicas e outras palhaçadas sem nenhuma música inédita. Por isso que cada vez mais aumenta a caça de músicas pela net e venda de CD's piratas.

Claro que há bandas/álbuns que são excessões, mas como dizem, são excessões, não regra.

junho 13, 2004

Objetivos.
Somos movidos por nossos objetivos, sejam eles quais forem. Pode ser um carro, uma viagem, aquela vizinha gostosa... São nossos objetivos que nos motivam a levantar cedo numa manhã de frio, com sono, para ir ao trabalho/escola.

Quando conseguimos alcançar o(s) objetivo(s) é que nos vemos face a face com a felicidaade (brega, né?). Só que a felicidade acaba, e depois?

Como conseguir motivação, como acordar cedo e levantar com sono e frio se o objtivo já foi alcançado. Arrumar outro objetivo? Muitas vezes não rola. O que queremos está tão longe que, ao pensarmos sobre, faz um efeito cotrário. Em vez de motivar, nos desmotiva porque parece inatingível.

Como viver sem um objetivo? Por isso que às vezes, às vezes, eu entende depressão em quem tem muita grana. Não há o que conquistar então, para que viver?

Um dia vamos chegar a triste conclusão de que ser m derrotado é mais vantagem do que ser um vencedor.

A palhaçada tocha olímpica.
Se o fogo olímpico* não pode apagar, a tocha viaja de avião acesa? e quando não tem uma babaca celebridade carregando? Fica acesa também?

* Acho que essa é a expressão mais gay que eu já ouvi falar...

junho 12, 2004

Dia dos namorados especial.
Sempre que se fala em dia dos namorados ou em outra baboseira romântica qualquer vem na cabeça o clássico Romeu&Julieta.


O detalhe que muita gente deixa passar nessa história é que os dois cometem suicídio. Bom não é esse o detalhe, exatamente. Mas como era crença na época, e Shakespeare acreditava nisso, suicídio era pecado capital.

O que isso quer dizer?
Quer dizer que tanto Julieta quanto Romeu a essa hora devem estar no inferno.

.::E ainda dizem que Romeu&Julieta é uma história romântica::.

junho 10, 2004

Quando a arte encontra a propaganda.
Ou ninguém agüenta mais spams "enlarge your penis".


Essa é para o povo que chega aqui procurando "manual para aumento de penis" ou "nasci com bilau pequeno e quero morrer".

Amizades virtuais, vidas reais.
A primeira descrição da minha personalidade que eu tenho lembrança é: implicante. Sou extremamente implicante, arrogante, mandão e debochado. No mínimo isso. Mas, por alguma razão desconhecida, sempre tive muita facilidade me fazer "amizades".

Tenho contato com a internet desde 2000, quando comecei a trabalhar nisso e, como todo internauta que se preze, também passei pela fase de ser viciado em batepapo.

Na época dos batepapos a minha lista de icequê e emessene era lotada. Foi nessa época também que eu estava na faculdade e, como todo estudante, era um ser desprovido de dinheiro. E a falta de dinheiro me impedia de sair e e ficava mais dependente da internet.

Com o fim da faculdade e começando a trabalhar comecei a ter um pouco mais de dinheiro e a sair mais, deixando a net um pouco de lado.

O que eu não sabia é que esse povo da net (a maioria) é extremamente ciumenta e nãosuporta as pessoas que se divertem fora de casa e longe de um modem. Um final de semana sem conectar e choviam e-mails e cobranças. Nunca gostei de cobranças, de dar satisfações e deixava a maioria dos e-mails sem resposta.

Um a um meus "contatos" foram deixando de falar comigo e sendo deletados, da mesma forma com que eu também fui deletado. Hoje tem umas cinco ou seis pessoas que eu conheci através da net e mantenho contato. Através da net, somente e infelizmente.

Hoje é estranho olhar a lista de icequê vazia, abrir o emessene e não ver contatos on line. Olhar aquele contato on line mas que não manda mais mensagem nenhuma e decidir se apago ou se o mantenho por mais uma semana. As regras de amizades virtuais são implícitas, mas seguidas à risca. Amigos virtuais não podem ter vidas paralelas, fora da internet.

O interessante e, por que não não dizer, estranho é que a primeira pessoa com quem eu lembro de ter conversado numa sala de batepapo conversa comigo até hoje. E ainda (diz ela) lê esse blog.
Isso que é paciência!

Reprodução.
Não sei se ela leu em algum lugar ou se é teoria dela (é capaz de ser dela mesmo) mas eu sempre lembro da minha mãe dizendo que mulher tinha que ter filho igual galinha: botando ovo.

Apareceu um filho, quer dizer um ovo, numa hora imprópria seria só guardar e chocar quando fosse o momento propício.

Imagina só: o cara vai receber uma promoção e decide ter um filho com a mulher dele (melhor seria trocar de carro, mas...). Só que nesse meio tempo ele é demitido ou a promoção não sai. No caso normal ele nada poderia fazer, já se nacêssemos de ovos era só interromper a gestação, quer dizer, a chocação e eseprar.

Sem contar que ovos são alimentos, o que diminuiria muito a fome no mundo.

Por outro lado, imagina a mal-humor de uma mulher chocanco um ovo por nove meses?

Infância perdida.
Olhando por aí acabei achando esse site da Pat Beijo, agora Patrícia Kiss.


Isso me fez lembrar a cara das "crianças" de doze ou treze anos que iam no programa dela levar, digamos, os irmãos mais novos e ficavam vesgos olhando os micro shorts dela. Hilário.

junho 09, 2004

Deja-vu.
Não há, pelo menos que eu saiba, tradução para o português dessa palavra, mas isso concerteza é uma das situações mais desconcertantes pelas quais uma pessoa pode passar.

É estranho viver um momento onde sei tudo o que vai acontecer, o que vou ouvir, o que vou falar e até mesmo como vou me mover e não conseguir fazer nada para evitar.

A sensação que estou vivendo uma memória que não sei onde arrumei, se foi num sonho, num pressentimento ou num lapso de tempo onde nossa conciência - ou parte dela - foi transportada de um futuro (ou seria presente) para o nosso presente (ou seria passado).

Não entendo como ou porque existe essas coisas. Eu só sei que incomoda, e muito, a sensação que estou me repetindo como num filme ou num episódio de "Alem da Imaginação".

junho 08, 2004

Medo.
Olha o tipo de coisa: ("presentes vingativos para professores") que nego vem até aqui procurando.

junho 06, 2004

Comentários.
Sábias palavras, Halebid, agora, cadê o ink que tava no seu secreto e não-periódico diário digital?

junho 04, 2004

Ansiedade e precipitação.
Não costumo classificar caracterísiticas humanas em qualidades ou em defeitos, até por que um "defeito" pode virar uma "qualidade" dependendo da situação ou do ponto de vista.

Não, não vou exemplificar.

A exceção (como a vida seria chata sem elas) é a ansiedade. Sou ansioso por natureza e isso me faz ser precipitado. Sempre que quero/gosto de algo e posso ter, procuro o meio mas rápito para consegui-la. E o meio mais rápido nem sempre é o melhor.

As minhas outras caracterísiticas: egoísmo, racionalismo (alguns chamam de frieza), sarcasmo... essas sim eu acho que são indubitavelmente qualidades, não só em mim, mas em quem quer que seja.

junho 01, 2004

Informação.
Gosto de informação. De qualquer tipo de informação. Por isso porcuro sempre estar lendo, vendo e ouvindo e a partir desse conhecimento, só depois de conhecer um assunto, ter uma opinião.

Normalmente não tenho opiniões baseadas no que me disseram, nunca leva a nada. Também não deixo que mudem minha opinião com argumentos fracos. Dentre eles o mais idiota é "mas todo mundo gosta disso".
Dane-se que todo mundo gosta disso. Não sou todo mundo. Não dou satsfação à todo mundo nem todo mundo me dá dinheiro.

Muita gente odeia essa característica minha. Ainda mais quando somada a outra: falo sempre o que eu penso da maneira que eu penso. Não me preocupo se vai ou não melindrar algum colega ou conhecido. Não sou lembrado por tentar agradar os outros.

Isso me faz detestar pessoas que mudam de postura, de idéia toda hora, assumindo a que mais agrada quem tá perto. Conheço muita gente assim. Normalmente falam "não sou assim, mas respeito o seu jeito.".
É o mínimo. Se não respeita o jeito que eu sou, melhor nem falar comigo.

Logo. tendo opinião sobre praticamente tudo, tento fazer as coisas baseadas no que penso, no que acho certo. Algumas vezes isso é até motivos de zoação por pessoas que pensam ao contrário ou acham que uma atitude isolada não leva a nada.
Para mim, leva sim. Leva a saber que eu faço o que eu acho certo sem me deixar influenciar. E isso me deixa bem comigo mesmo, que é o que importa.

Não perco meu tempo tentando mudar a cabeça de quem pensa diferente. Ou simplesmente não pensa. Não me interessa se uma pessoa pensa ou age de forma que eu não pensaria ou agiria. Até por que eu prezo a liberdade individual de cada um. Principalmente a liberdade de não dar satisfações.

Também não perco meu tempo explicando as atitudes que eu tenho. Tenho uma explicação plausível e lógica para cada uma da maioria delas, mas não me dou ao trabalho de sair por aí convertendo ninguém.

Só explico no caso de alguém insistir em perguntar. De maneira ofical, usando o formulário 483-B, em três vias com as cópias autenticadas dos documentos.

.::Se rolar uma propina é eu explico na maior boa vontade::.

Recordar.
Como o blig daqui a pouco vai deletar esse blog, acho que vou pegar alguns textos publicados lá para colocar aqui.

Poucos, para quando eu não tiver (nunca tenho mesmo) alguma coisa para falar e não escrever sobre coisa nenhuma, como sempre faço.