novembro 28, 2006

MPB.

O ruim de se falar mau de qualquer coisa ligada à MPB - Música Pocotó Brasileira - é que logo somos tachados de preconceituosos. "Não gosta porque é MPB" ou "Não gosta porque é coisa do Brasil" e a pior: "Você é um vendido ao Capitalismo |Yankee e só gosta de coisas gringas".
Por que simplesmente não podemos não gostar por não gostar?
Ouvi e não me deu prazer, pode ser mpb ou rock and roll, não vou gostar. Não vou forçar gosto.
E a MPB - Música Pela-saca Brasileira - ainda tem o esterótipo de ser música de intelectual, ou seja: quem não gosta é um bronco. Os "mpbezeiros" ainda se acham muito culturados porque gostam disso. Ok. Legal, vocês gostam, mas gosto musical nunca foi sinal de inteligência ou muito menos cultura.
Não vou foçar ou mentir e dizer que gosto de MPB só por ser MPB. Muito menos vou dizer que gosto de MPB ou daqueles chatérrimos barzinho e violão para parecer que sou culto, intelectual ou um outro estereótipo da moda qualquer. Tem raríssimas coisas de MPB que gosto, músicas isoladas, mas a maioria não. Não me sinto intelectualmente diminuído com isso e muito menos anti-patriota.

novembro 24, 2006

Controle de Natalidade.

A melhor maneira de evitar filhos.

novembro 22, 2006

Ele voltou.

Ele voltou. Murphy voltou. Achei que ele tinha esquecido de mim, mas nada, Ele tem memória de elefante. Parece que Ele nunca vai esquecer de mim.
Murphy passou para dizer "oi" e lembrar-me que eu nunca vou ter direito a fazer planos. Entendi o recado, mas da próxima vez, Ele bem que poderia ser mais sutil.
Murphy passou e levou com Ele todo o meu ânimo.

novembro 20, 2006

Feriados Segunda.

Odeio feriados que caem nas segundas, o dia não rende. Está tudo fechado, não tem aonde ir nem como resolver problema nenhum. Além de tudo, segunda é o dia da preguiça. Não há ânimo de fazer nada. Um dia literalmente perdido. O pior é saber que ainda há a semana toda pela frente.
Feriados tinham que ser terças, quintas e sextas apenas.

Marketing Pessoal e Psicologia Reversa.

Existem pessoas que gostam de auto-propagandear suas supostas qualidades. Existem até livros de auto-ajuda que tratam do tema. Eu acho besteira. Acho que se uma pessoa tem qualidades, essas vão aparecer naturalmente, não é preciso anunciá-las.
Esse negócio de marketing pessoal comigo so funciona em cnjunto com psicologia reversa: quando mais o indivíduo fala que é bom, que faz e acontece, menos parece que isso é verdade.
Um exemplo é a inteligência. Existem pessoas que se dizem inteligentes e aquelas que realmente são inteligentes. Fácil identificar quem é quem. Quem diz que é inteligente posa de inteligente. Está sempre por dentro da última crítica de um filme iraniano ou um livro de filosofia francesa. Repete como um papagaio o que leu, mas não tira nenhuma idéia própria. Detesta piadas sexistas, racistas ou de humor-negro e se acha o supra-sumo do bom gosto. Mas a pior característica desse povinho (diminutivos são pejorativos) é querer que todos sejam "inteligentes" iguais a ele. Enchem o saco querendo nos moldar como um modelo deles de cidadão culto do século XXI.
Do outro lado está a pessoa realmente inteligente. Age normalmente, vive, brinca e ri até de coisas idiotas, se forem engraçadas. Sua inteligência aparece apenas quando precisa, quando enfrenta uma dificuldade ou quer resolver um problema. Alguns se irritam com a burrice pretenciosa do primeiro grupo, outros, a maioria, se diverte com os pseudos.
Sei que não faço parte do primeiro grupo. Gostaria de pertencer ao segundo.

novembro 17, 2006

Aprovação.

Até entendo as pessoas que precisam sempre de aprovação. Acredito que seja algum tipo de insegurança ou baixa auto-estima. Só que eu não preciso de aprovação de ninguém, só a minha. E olha que minha auto-estima é baixa, lá no chão mesmo. Só não é pior que minha auto-imagem.
(Auto-estima e auto-imagem são coisas distintas.)
Não me vejo cercado de pessoas que concordem comigo em tudo, que pensem 100% igual a mim. Iria ser chato. Imagina uma conversa de um grupo assim:
_ Sabe, eu acho [insira um assunto aqui] legal pra caramba.
_ É mesmo.
_ Concordo.
_ Sempre pensei assim....
E por aí vai. Um porre..
Não me importo nem um pouco que meus amigos pensem diferente, desde que respeitem essas diferenças. Que me expliquem seus motivos, que argumentem o que levou a tomar essa ou aquela opinião, mas nunca quieram me convencer, ou pior, obrigar a mudar a minha.
Em 99% dos casos, eu me importo mais com o jeito que sou tratado do que com a maneira que pensam. Exceto nos casos de quem maltrata algum tipo de bicho, esses ra mim merecem morrer. Lentamente.

novembro 14, 2006

Vidas reais e virtuais.

Sou um leitor assíduo de blogs. Blogs de gente que conheço, blogs de gente que eu nunca vou conhecer. Leio blogs porque concordo com o que está escrito ali. Leio blogs que odeio o que está escrito, mas gosto da forma que é escrito, esses eu leio com uma certa inveja. Queria escrever daquela forma.
Nessas leituras vejo que muita gente expõe seu dia-a-dia sem a menor vergonha. Diz a onde e com quem foi, o que fez, o que deixou de fazer. Corajosos. Nem me imagino fazer isso, nem em um milhão de anos. Não gosto nem me sinto confortável dizer o que eu fiz para pessoas que eu conheço, quanto mais deixar na net para qualquer um saber.
Nego deve odiar minhas respostas vagas. Vagas o suficiente para não dizer nada mas deixar aquela impressão que eu respondi. Não gosto de contar minha vida, ou está comigo ou não. Se não estiver foi porque (¹) não quis estar ou (²) porque não era para estar mesmo.
Protejo, de maneira quase obsessiva, minha privacidade. Depois que virei professor então... Não tem coisa que eu odeie mais que encontrar aluno nos meu momentos de lazer. Não que eu faça alguma coisa que me envergonhe numa sala de aula, mas trabalho é trabalho. O "professor Gustavo" é uma outra pessoa, um personagem. Não quero que "ele" se misture comigo, com quem sou na vida real, com o que eu faço quando não sou "ele".
Sei que eu poderia escrever mais e, talvez, tornar isso aqui mais interessante. Mas não me sentiria conforável.
Mesmo assim, minha única leitora me abandonou mesmo.

novembro 07, 2006

Coincidência?

Vendo hoje o oitavo episódio da primeira temporada de Arquivos X - Missão em Perigo - percebi uma intrigante coincidência.
O episódio fala de um ex-astronauta que teria sido possuído por um "fantasma" no espaço. Esse suposto fantasma teria, então, sabotado outras missões, inclusive a Challenger em 1986. Na missão do filme, uma das formas de sabotagem foi a destruição do revestimento de silicone que protege a nave de se incendiar na reentrada na atmosfera. O mesmo defeito que causou a destruição da Columbia e pôs em risco a última missão da Discovery.
Nessas horas eu queria acreditar em coincidências.

novembro 05, 2006

Cudado ao falar.

Nessa época de tão baixa auto-estima , temos que ter redobrado cuidado ao se elogiar alguém. Essa pessoa se agarra nesse elogio como um náufrago a uma bóia. Um simples elogio, uma gentileza é interpretado como claro sinal de interesse. Às vezes até de ciúmes, o que definitivamente não é o caso.
Gosto de elogiar as pessoas, não aquele lugar comum de "gatinha" ou "gostosa". Gosto de elogios um pouco mais sutis, mas, mesmo quando apelo para o lugar comum sou mal interpretado. Sempre. Se só elogio para massagear um ego combalido, é interpretado como interesse. Se elogio com aquela maldade patenteada no coração, interpretam como massagem de ego.
Logo eu. Logo comigo que sou meio-completamente tapado para perceber quando a menina tá de má intenção.
Acho que a única saída é parar de elogiar e deixar os outros sofrerem com crises existenciais devido à baixa auto-estima.

novembro 03, 2006

Sexo - Segundo o PT

Como seria a vivência erótica do “roubo social”? Fazer sexo forçado em albergue?
Um “orgasmo não contabilizado” é aquele obtido sozinho?
O prazer do caixa dois é aquele conseguido com o vizinho?
O gozo do mensalão é o sexo pago com “recepcionistas”?
A transa do dossiê envolve chantagem?

Roubado com a maior cara-de-pau daqui.