setembro 13, 2020

Autorreconhecimento.

A verdade é que é horrível se reconhecer nos personagem cheio de traumas e perdedores de filmes e séries. Nunca que não me reconheço em um personagem, mas eu me reconheço em vários. 

Cada um com suas características próprias, em suas próprias limitações e dificuldades e inseguranças.

E, por isso, eu prefiro comédias do Monty Phyton.

setembro 11, 2020

Limites.

Eu faço as coisas funcionarem, eu penso no que pode dar errado, eu evito o que vai dar errado e eu abro mão de muita coisa para que funcione. Não falo o que faço, não listo o que faço e não peço que faça nada por mim, ou para mim. E a maior parte do esforço é convencer que aquele é o melhor caminho.
Única coisa que eu gostaria de ver é um mínimo esforço para as coisas darem certo, um pequeno esforço, uma amostra grátis de boa vontade.
Como não vejo fico pensando se meu esforço vale a pena, é apreciado ou só estou adiando o inevitável.
O fato é que não vou mais me esforçar sozinho, não vou mais pensar, não vou mais decidir. Seja o que tiver que ser, aconteça o que tiver que acontecer, não estará mais me minhas mãos.
Que caia e se quebre em milhares de cacos, não há mais nada que eu tenha força para fazer.

setembro 07, 2020

Deja-vu

Saber que vou passar por uma situação análoga ou bem parecida com que passei não é de nenhuma maneira um conforto. Se não soube o que fazer na primeira vez, não saberei agora. Se o futuro parecia nebuloso antes, hoje parece que estou indo de encontro a uma forte tempestade.

Até sei o que vai acontecer no final, é inevitável. O que causa ansiedade é não saber quando vai ser o final ou como esse final vai se apresentar, se vai ser uma queda abrupta ou uma longa espiral descendente. Resta esperar e torcer para fazer o melhor de acordo com cada situação apresentada

O pior que não está em minhãs mãos decidir nada, sou um passageiro e só resta reagir. É um problema meu e eu gostaria de, pelo menos por algum tempo, afastar-me de todo mundo até resolver. Quem merece estar do meu lado nos momentos bons não precisa estar nos momentos ruins.

setembro 05, 2020

Fragmentos.

Pensando em algumas coisas me veio a mente um pensamento com um grau de certeza tão grande que fiquei até com medo, estaria em pânico, se não fosse meu ceticismo. Em um ano eu vou saber se estava certo ou não, ou nunca vou saber, ou vou saber mas estarei em outro lugar.
É só esperar agora.

É complicado sermos, não tem outra palavra, vítimas de boas intenções. Ficamos de mãos e pés atados e temos que seguir o fluxo e nunca nem pensar em dizer "não" com o risco de posarmos como monstros insensíveis. Mas monstro não deveria ser quem não respeita o "não gostar" do coleguinha?

Queria e preciso voltar a ler, mas olho os livros e não tenho tempo, disposição. Quando me forço a ler sempre sou interrompido por algo que em alguns minutos mostra inútil. Quando eu era leitou eu me desligava do mundo, dos sons, da luz, da música, de tudo. Hoje é um esforço me concentrar e ainda assim algo aleatoriamente atrapalha.

Estou sem fazer nada e sem tempo. Toda vez que marcam algo é no meio de um período, o que te prende no antes e no depois não dá mais tempo. Não consigo iniciar uma atividade qualquer sem que me interrompam.

Achei que nunca chegaria a esse ponto, queria ter permissão de deixar tudo pra lá e desistir. Não tenho, não sei quando terei. Espero que em menos de um ano, ou talvez nunca saiba se teria ou não.