novembro 30, 2004

Ensino de Qualidade.

novembro 29, 2004

Remendo podre.
A uns dias atrás comentei a asneira que uma psicopedagoga disse no Fantástico. Eu não sabia na época que a reportagem fora toda tendênciosa, dando a impressão que todos os professores são desequilibrados e que os alunos são uns santos.
Agora, resolveram mostrar o outro lado da história. Ou melhor, resolveram iludir e fingir que mostravam o outro lado, o nosso lado. Os maus alunos foram classificados com produto da violência da sociedade, coitados, como se não fossem eles a formar a sociedade adulta daqui a poucos anos.
Mostraram depoimentos de alguns professores agredidos, ofendidos e até ameaçados de morte. Só não mostraram o que foi feito com esses alunos. E a professora da Cefet/RJ que perdeu uma das mãos num atentado à bomba, dois ou três anos atrás, porque não entrevistaram ela?
"Ensine a criança o bom caminho e ele não se desviará quando adulto" diza Salomão (com outras palavras) a 4000 anos atrás. E nisso que estão transformando a educação, as construturas de presídios terão lucro garantido por mais uma geração inteira.

novembro 28, 2004

Que personagem dos Simpsons eu sou?

Que personagem de Os Simpsons você é?


Quanta (in)utilidade...

novembro 25, 2004

Comunicação.
Sempre tive dificuldades para me comunicar. Quando eu era mais novo eu tinha medo de falar, de dizer alguma bestreria e virar o alvo das zoações, por isso sempre pensei muito no que ia falar antes de abrir a boca. Com o passar do tempo, tive que aprender a me virar rápido, a pensar rápido ou perder uma oportunidade de resposta. Hoje, reflexo disso, eu tenho um raciocínio rápido e sempre consigo uma resposta.
Da época que eu, literalmente, não conseguia abrir a boca num grupo de colegas, aprendi a observar, a ver dentro de uma conversa o que podia ou não ser dito e como fazer uma pessoa falar o que a gente quer ouvir e depois virar o que ela disse contra a mesma. É divertido fazer isso.
Atualmente minha dificuldade de comunicação - que aumentou, inclusive - não tem mais a mesma causa. Minha ingenuidade me leva a crer que todo mundo consegue alcançar o que eu quero dizer, com a velocidade de um pensamento, meu pensamento. As pessoas simplesmente não tem a menor idéia do que eu falo a maior parte do tempo. Minha arrogância não me deixa explicar, falo simplesmente "esquece" e deixo pra lá, apesar de algumas insistências.
Mas o pior acontece qu a ndo eu sou irônico e sarcástico. 90% me leva a sério, ao pé da letra o que eu digo. Não tem o mínimo trabalho de filtrar o absurdo que eu falo.
Acho que hoje em dia, nem cinco pessoas entendem o que eu digo 75% do tempo. Estou me isolando cadavez mais, mas não acho isso ruim. Em breve vou voltar a ficar (mais) calado, só olhando. Afinal, ninguém vai entender o que eu quero falar e eu não vou explicar mesmo.

novembro 23, 2004

Porque eu odeio pedagogia.
Da reportagem do Fantástico domingo:
Dependendo do tipo do apelido ele pode causar humilhação na criança, baixa estima, sentimentos de inferioridade”, explica a psicopedagoga.
Como eu vou comfiar num profissional que não sabe a diferença entre baixa estima e baixa auto-estima e ainda quer se meter no meu trabalho?

novembro 22, 2004

Amores platônicos.
Quando temos nossos amores platônicos, aqueles amores a distância, relacionamentos unilaterais por pensamento fica fácil controlar. Às vezes sai alguma indireta para a "menininha ruiva", mas nada que dê uma pista concreta do sentimento nobre que no impulsiona. Falo em sentimento nobre - termo mais brega, né? - para diferenciar do sentimento mais carnal que temos. Esse sim é mais fácil expressar, pois se não rolar, logo é substituído.
O problema todo é quando nós somos o "menininho riuvo" e a menina não quer deixar esse amor no nível de Platão. Ela dá indiretas, demonstra atenção excessiva e por vezes invasiva que chega ao ponto do constrangimento. Claro que isso não seria um problema se ela despertasse um interesse mínimo. Só que sempre são as outras que fazem essas graças.
Passa muitas vezes pela cabeça resolver a situação dela e terminar com a agonia (não há termo que se encaixe melhor) mas nesse ponto que se detecta o ponto mais grave e sinistro da situação: sentimentos.
Não que eu ligue, mas quando a menina chega a esse ponto, é porque está rolando, para ela, algo além de uma simples atração. E, caso ela consiga pelo menos uma parte do seu objetivo, há 99,999...% de chances dela ficar no pé.
É uma situação incômoda, e não podemos dizer que serve para pelo menos inflar o ego porque não é verdade. na maioria das vezes o assédio é tão explícito que atraplha o desenvolvimento no nosso amor platônico. Sempre que tentamos algo vem aquela desculpa: "mas tem a fulana que gosta de você" e se falamos a verdade "ela é lgal, mas num tem a mínima chance" somos monstros insensíveis.

novembro 20, 2004

Politicamente Incorreto.
Sou politicamente incorreto e tenho orgulho disso. Não faço a mínima questão em esconder. Tenho um senso de humor, diagamos, alternativo, não tenho pena de quem não tem chance e, na maioria dos casos acho que é despreparo mesmo. Não costumo torcer pelo mais fraco.
Até uns cinco anos atrás isso não me trazia problemas, mas agora com a onda ridícula e ignóbil do politicamente correto, do cuidado para não ofender as ‘minorias’, não ser sexista gerou uma sociedade de hipoócritas. Hoje não é de bom tom expressar uma opinião se ela não for na linha da opinião da maioria, os chamado formadores de opinião (conseguiram esse cargo como? concurso?) ficam ditanto tudo o que devemos, ou melhor, os politicamente corretos de plantão devem pensar, falar e fazer.
Agora, enfrento vário problemas por fazer o que sempre fiz: falar o que penso como eu penso. Não sou preconceituoso, mas também não quero nem vou conviver com todo o tipo de gente. Sempre em uma discussão baseio meus argumentos em fatos, alguns de conhecimento público, outros de fontes, digamos duvidáveis, isso torna a tarefa do outro debatedor difícil.
Isso é criticado, não é aceito pensar por conta própria, não é aceito checar uma informação, a fonte e por que motivo ela foi liberada. Se eu fosse paranóico falaria que o conceito de PC é o primeiro passo para o controle total, como escrito em ‘1984’, do George Orwell.

novembro 18, 2004

Greve.
Isso aqui tá muito parado. Idéias, textos, eu até estou tendo, mas bate uma pregui...
Quem sabe nas férias isso volte ao normal.

novembro 13, 2004

Teoria de comportamento por comparação.
Ser humano sempre se comporta do mesmo modo em todos os ambientes. É só analisarmos uma multidão em um espaço pré determinda e temos o seu (seu não, da multidão, né?) comportamento nos outros espaços, independente da motivação.
Isso é fácil ser explicado, afinal a multidão garante o anonimato, todo mundo te olha, mas ninguém enxerga realmente você. Aí algumas pessoas agem como sempre quiseram agir e foram reprimidas por dgmas morais. Vemos isso todo ano, no carnaval.
Peguemos um supermercado, por exemplo. Num sábado. Para evitar um prolongamento excessivo vamos analizar só os carrinhos de compras. É um tal de carrinho andando sem direção, um batendo no outro, viranod sem aviso, parando - e ficando parado - em qualquer lugar. Qualquer lugar não, no lugar que mais atrapalha. Famílias com mais de uma carro param no meio de um corredor e fecham a passagem, conhecidos quando se encontram, idém, só que ficam lá aproximadamente 47 minutos.
Agora vamos imaginar que ¾ dessas pessoas foram fazer as compras de carro. Olhando apenas o comprtamento dentro do supermercado, sabemos como eles se comportarão no estacionamento e nas ruas próximas.
É por esses motivos que eu odeio dirigir sábado.

novembro 06, 2004

Intolerância.

novembro 05, 2004

Aliança de barabante.
Cantor Pagodeiro Belo (sic) condenado a 8 anos de prisão pelo seu envolvimento com o tráfico.
Detalhes: Click aqui. É aqui mesmo.

novembro 04, 2004

Menos hipocrisia por favor.
Poucas coisas me deixaram tão revoltado esse quanto a coluna do Tales Alvarenga na Veja dessa semana. Não consigo entender como esse... esse... bom, como ele conseguiu espaço para publicar tantas asneiras. Ele chega ao ponto de defender rinhas de galos porque seria uam galo a menos para acordar os outros de manhã. Acha espantoso 40 policiais para fechar uma arena de briga de animais só porque entre os animais estava Duda Mendonça, um amigo do Rei.
Nunca fui para escrever para lugar nenhum, seja para elogiar, seja para criticar, mas dessa vez não pude ficar quieto.
"Não acreditei quando eu li a coluna desse.... senhor na Veja. Como alguém pode ser tão hipócrita (utilizando o próprio título da coluna) numa publicação nacional, na frente de milhões de leitores. Triste.Comparar rinhas de galo com a criação de frangos para abate ou até mesmo com lutas de boxe é chamar os leitores de idiotas, de burros, é achar que não sabemos diferenciar uma tomada de um nariz de porco.Está claro que a "indignação" causada pela prisão do marketeiro Duda Mendonça é por causa do círculo de amizades. Como o Duda é amigo do Rei (Lula) e acessor da Princesa (Marta) ele pode tudo, inclusive maltratar animais, coisa que, na palavra do prórpio Duda "todo mundo já sabia".
Se o Brasil fosse um país sério, onde contassem mais os atos do que as amizades, esse rinheiros estariam presos até agora e ninguém ficaria espantado por que um "amigo do Rei" foi preso. Esse... senhor... perdeu uma boa chance de falar de um assunto, ou de ficar quieto. A página em branco ofenderia menos a gente.
Essa coluna, na forma como foi escrita, foi de uma infelicidade ímpar. Ainda bem que uma coluna não expressa a opinião da revista.
Gustavo F. da Rocha.
0xxxxxxx-x IFP/RJ"
Só me arrependo de não ter esperado a raiva passar e ter escrito um e-mail colocando realmente toda a indignação que eu senti. Tomara que nunca eu passe pessoalmente por essa pessoa, ou posso me sentir tentado a criar uma rinha de colunistas.